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O presidente da Associação Nacional de Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), Oswaldo Baptista Duarte Filho, disse que os diretores das universidades federais estão decepcionados com a liberação de apenas duas mil vagas para concurso, autorizada pelo Ministério do Planejamento.

Segundo Duarte Filho, os dirigentes reclamam que 'das 4.000 mil vagas para docentes que faltavam para completar o total de 6.000 vagas, prometidas pelo governo para serem liberadas ainda em 2005, apenas 2.000 foram autorizadas para concursos'.

Destas 2.000 vagas, de acordo com Duarte Filho, 1.750 foram destinadas aos programas de expansão.

- Isso significa que sobraram apenas 250 vagas para a reposição de pessoal nos quadros existentes. A determinação não condiz com o que o Governo vinha prometendo: a liberação das quatro mil vagas restantes, de seis mil prometidas, ainda em 2005. O ex-ministro Tarso Genro também havia prometido essas seis mil vagas até 2006, compromisso que foi reafirmado pelo atual ministro, Fernando Haddad - destacou o reitor.

Segundo a Andifes, existe uma carência de, pelo menos, 8.000 docentes, vagas estas que são ocupadas por professores substitutos. De acordo com a associação, as vagas autorizadas até o momento estão sendo utilizadas apenas para cobrir as aposentadorias nas universidades federais.

- As 1.750 vagas distribuídas pelo MEC, que poderiam ser aplicadas para suprir parte dessa carência. É necessário que o Governo crie novos cargos de docentes para atender a expansão, do contrário, o programa de ampliação do acesso à universidade pública federal, já iniciado, ficará inviabilizado - considerou Duarte Filho.

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