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A falta de vagas denunciada pelos conselhos tutelares em escolas estaduais da capital pode ser entendida como um gargalo que existe no atendimento entre a oferta dos anos iniciais e finais do ensino fundamental.

A observação parte do coordenador do programa de pós-graduação em Educação, professor Ângelo Souza.

O professor explica que, desde a municipalização que ocorreu no estado e acabou adotada como exemplo em outras unidades da federação, os municípios ficaram responsáveis pela administração da 1ª a 4ª séries e educação infantil e os estados, pela gestão da 5ª a 8ª séries e ensino médio.

"Devido a ruídos políticos que ocorrem entre estados e municípios há um empurra de responsabilidades e o ensino fundamental não funciona bem", diz. Uma das soluções apontadas por Souza é que os estados e municípios adotem resultados de pesquisas feitas pelas universidades na construção de suas políticas públicas. "O governo do estado poderia usar das estimativas populacionais feitas pelo seu próprio Instituto, o Ipardes, para construir novas escolas e garantir o atendimento da população", diz.

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