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Os estudantes da Escola Atuação ficaram responsáveis pelos pintinhos | Antonio More/Gazeta do Povo
Os estudantes da Escola Atuação ficaram responsáveis pelos pintinhos| Foto: Antonio More/Gazeta do Povo

Alertando sobre as consequências de uma gravidez precoce e com foco na paternidade responsável, a Escola Atuação aplicou no início de agosto, às turmas de 7.ª e 8.ª série, o projeto "Sou responsável por mim, pelo meu corpo e pela minha vida". Como maior diferencial da iniciativa, cada aluno recebeu a missão de alimentar e cuidar de um pintinho durante dez dias. Os animais acompanharam os adolescentes por todos os lugares onde foram, e a ideia era mostrar aos estudantes como é ser responsável por outro ser.

Segundo a diretora, Esther Cristina Pereira, a iniciativa mostra aos estudantes na prática quais as responsabilidades a chegada de um ser que depende totalmente deles pode trazer. "Eles passam por um processo afetivo e emocional muito interessante, e com isso os conscientizamos de que há um tempo certo para ser pai ou mãe", diz.

Ao todo, foram entregues 80 filhotes, acompanhados de sacos de ração e de uma caixa. Ao fim do prazo, os animais foram devolvidos à escola. Em alguns casos, porém, os pintinhos foram adotados pela família como bichinho de estimação. Foi o que ocorreu com Yoko, o animal que ficou sob os cuidados do aluno Renan Almeida. Segunda a mãe do estudante, Gleide, o filho criou um vínculo tão afetivo com o filhote que Yoko parava de piar a cada vez que escutava a voz de Renan. "Eu me surpreendi, ele cuidou mesmo do pintinho. Mas também percebeu o quanto isso dá trabalho", conta. Na hora da devolução, em um acordo com a escola, Renan optou por entregar Yoko a um vizinho que possui chácara. Dessa forma poderá, esporadicamente, rever o filhote.

Além da experiência com as aves, nessas duas semanas os alunos acompanharam palestras e discussões sobre temas ligados à sexualidade e criação responsável dos filhos. O projeto é aplicado há 12 anos na escola.

Interatividade

Conhece alguma escola ou professor que tenha alguma prática interessante ou diferente para tratar de temas triviais?

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