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Daniel Dall’Agnol e Adriana Bacarin: viagens frequentes para outros países | Ivonaldo Alexandre/Gazeta do Povo
Daniel Dall’Agnol e Adriana Bacarin: viagens frequentes para outros países| Foto: Ivonaldo Alexandre/Gazeta do Povo
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O profissional de Relações Internacionais (RI) analisa o cenário mundial, avalia possibilidades de negócios no exterior e faz a intermediação entre empresas e governos de diferentes países. Em tragédias como as que ocorreram este ano no Haiti e no Chile (atingidos por fortes terremotos), ele também aparece como peça fundamental. "O profissional pode trabalhar no planejamento estratégico da ajuda humanitária, solicitando apoio a diversos países e organizando toda a logística", explica a coordenadora do curso de Relações Inter­na­cionais das Faculdades Integradas do Brasil (UniBrasil), Larissa Rosevics.

Pelas disciplinas que oferece, o curso de Relações Internacionais também é indicado para quem quer prestar o concurso do Instituto Rio Branco, que forma diplomatas. A seleção inclui prova com questões de Política Internacional, História Mundial e Direito Internacional Público, conteúdos estudados durante a graduação de RI. "Os diplomatas são o braço político de uma nação em outro país. Temos esses profissionais, por exemplo, na Organização das Nações Unidas e na Organização Mundial do Comércio", afirma. Os diplomatas defendem os interesses do país que representam e buscam o entendimento com outras nações.

NegóciosFormados em 2003 pelo Centro Universitário Curitiba (UniCuri­tiba), Adriana Bacarin e Daniel MaurícioDall’Agnol, ambos de 28 anos, atuam na área de negócios internacionais. Adriana é funcionária do Centro Internacional de Negócios (CIN) da Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep). "Trabalho na área de feiras e missões. Levo empresários para participar de feiras de negócios no exterior, conhecer novos mercados e realizar visitas técnicas a empresas estrangeiras", descreve. "Viajo pelo menos duas vezes por ano", diz.

Daniel é responsável pelo escritório de representação comercial da região francesa de Rhône-Alpes no Brasil. O objetivo do escritório é ampliar os negócios internacionais de pequenas e médias empresas francesas e consolidar a cooperação entre o Brasil e a região.

"Vou para a França de três em três meses, entrevisto empresas interessadas em investir no Brasil, volto e faço estudos de mercado para saber se o produto é viável no país. Viajo muito, tanto para o exterior quanto no Brasil", diz. Em seu dia a dia, Daniel usa regularmente o francês, mas também fala outras quatro línguas: inglês, espanhol, holandês e turco.

Ficha Técnica

Saiba mais sobre o curso e as possibilidades de atuação profissional

Onde estudarSete instituições oferecem o curso no Paraná, todas privadas. Entre elas estão as Faculdades Integradas do Brasil (UniBrasil), o Centro Universitário Curitiba (UniCuritiba) e a Universidade Tuiuti do Paraná (UTP).

Duração do cursoNa UniBrasil é de três anos. Na UTP, de sete semestres.

MensalidadeAproximadamente R$ 600.

Outros custosDurante a graduação, o estudante tem gastos apenas com os livros, mas é importante investir também em cursos de idiomas.

Mercado Segundo a coordenadora do curso da UniBrasil, Larissa Rosevics, os profissionais do Paraná são requisitados principalmente pela área de comércio exterior.

SaláriosA profissão não é regulamentada no Brasil e não há um piso salarial definido por lei. Um recém-formado ganha, em média, R$ 2 mil. Na carreira diplomática, a remuneração é de R$ 12.413,03 para o cargo inicial (3º secretário).

DisciplinasHistória das Relações Internacionais (1º semestre), Economia Brasileira Contemporânea (3º semestre), Gestão Ambiental (5º semestre) e Contratos Internacionais (7º semestre) são algumas disciplinas do curso da Tuiuti.

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