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Vianna Junior: profissão promissora e estágio garantido. | Daniel Castellano/ Gazeta do Povo
Vianna Junior: profissão promissora e estágio garantido.| Foto: Daniel Castellano/ Gazeta do Povo
  • Confira o que é verdade e o que é mito na profissão

Quase todas as atividades do nosso dia a dia estão relacionadas direta ou indiretamente à informática. E não faltam exemplos disso. Em muitas escolas, o carnê de pagamento e o histórico escolar são elaborados e emitidos por computador. O telefone celular que está em todo lugar é na verdade um pequeno computador. Nos automóveis, o controle de diversos processos é informatizado. Por trás de todos esses mecanismos está o trabalho do engenheiro da computação. "Onde tem um computador, a engenharia está envolvida. E, de forma geral, há falta de profissionais no mercado", afirma o professor Edson Ferlin, coordenador do curso de Engenharia da Computação da Universidade Positivo (UP).

O curso de Engenharia da Com­putação combina disciplinas da Engenharia Eletrônica e da Ciência da Computação. O profissional da área trabalha tanto com o desenvolvimento de hardwares (a estrutura física de equipamentos computacionais) quanto de softwares (os programas de computador). Se­­gundo o vice-coordenador do curso da Universidade Tec­no­lógica Fe­­deral do Paraná (UTFPR), Laudelino Cordeiro Bastos, o engenheiro projeta de sistemas operacionais a aplicativos. Esse profissional pode trabalhar em empresas que têm a computação como produto final, em projetos de automação industrial, indústrias automobilísticas ou de aviação, empresas de telecomunicações, entre outras.

Os formados no curso não costumam ter dificuldade para encontrar emprego. "Sentimos isso no estágio, há vagas que não são ocupadas", diz Ferlin. Es­­tudante do 3.º ano de En­­ge­nharia da Computação na UP, José Cláu­dio Vianna Júnior, 20 anos, conseguiu o primeiro estágio quando estava no segundo semestre do curso. Atualmente ele trabalha como estagiário na filial Sul do Centro de Estudos e Sistemas Avançados do Recife (C.E.S.A.R). Junto com uma equipe formada por profissionais de áreas, como design e negócios, Vianna Júnior sugere inovações tecnológicas para os clientes e estuda a viabilidade de aplicação dessas e de outras ideias. O C.E.S.A.R cria produtos, processos e serviços usando tecnologia da informação e comunicação.

FICHA TÉCNICA

Veja quem oferece o curso e como é o mercado de trabalho na área

Onde estudarSegundo o MEC, sete instituições oferecem o curso: PUCPR, a Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), a Universidade Positivo (UP), Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), a Faculdade Metropolitana Londrinense (UMP), a Universidade do Norte do Paraná (Unopar) e a Universidade Tuiuti do Paraná (UTP).

Duração do cursoCinco anos.

MensalidadeDe R$ 600 a R$ 1,4 mil.

Outros custosDurante a graduação, o aluno não tem grandes gastos adicionais. As únicas despesas são com cadernos e livros, mas eles podem ser emprestados na biblioteca das universidades.

MercadoDe forma geral, há falta de profissionais formados na área.

SaláriosA Lei 4.950/66 estabelece que o engenheiro deve ganhar pelo menos seis vezes o salário mínimo nacional (R$ 2.790), para seis horas diárias de trabalho. Para uma jornada de oito horas, o piso é de oito salários mínimos e meio (R$ 3.952,50).

Algumas disciplinasCálculo Diferencial e Integral (1º ano), Redes de Computadores (3º ano), Microprocessadores (4º ano) e Automação (5º ano) são algumas das matérias da UP.

AvaliaçãoO curso da UEPG recebeu a nota mais alta do Paraná no Conceito Preliminar de Curso (CPC) do MEC. A graduação ficou com nota 4. O curso da UP recebeu 3 e o da UTFPR, por ser recente, não participou da avaliação.

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