
Empresas têm deixado de avaliar candidatos apenas por currículos impressos. Cada vez mais, a internet serve para revelar informações adicionais sobre os possíveis contratados. É difícil ter controle do que é associado ao próprio nome na web, mas muito do que o recrutador encontrará depende de você.
A principal ferramenta on-line para construir um perfil profissional é o LinkedIn, site usado para a captação de pessoas, desenvolvimento de network e recolocação no mercado. No Brasil, são 7 milhões de usuários. A maior expansão ocorre entre estudantes universitários, mas a maioria dos perfis é formada por quem já está no mercado.
Segundo o coordenador de Novas Mídias Fernando Kanarski, da House Cricket Digital & Direct, o LinkedIn pode ser a porta de entrada para uma grande empresa. "É uma ferramenta muito importante, principalmente para cargos executivos mais altos, de salários maiores ou que exijam mais conhecimento", diz. Mesmo assim, a coach-executivo Daniella Foster, coordenadora do PUC Talentos, diz que os estudantes não devem se intimidar. "Eles imaginam que não têm experiência suficiente, que falta um perfil relevante e, então, perdem essa oportunidade de estar em uma rede de contatos", diz.
Vitrine
A rede funciona como uma vitrine. O usuário expõe suas ideias, experiências, opiniões e desejos, tudo relacionado à própria carreira. Entretanto, todo cuidado é pouco na hora de selecionar o que deve ser mostrado.
"O site facilita a exposição do profissional no mercado, mas também pode prejudicar. É muito fácil se queimar no LinkedIn", conta a psicóloga Dâmaris Souza de Cristo, coach da Central de Carreiras da Universidade Positivo.
Raio-X
O LinkedIn foi lançado em 2003, nos Estados Unidos. Hoje, a rede conta com 150 milhões de usuários de mais de 200 países. Desses, 60% estão fora dos EUA. No Brasil, são 7 milhões de usuários.Em 2011, o site foi usado em 4,2 bilhões de buscas de caráter profissional.



