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Fernando Kanarski usa o LinkedIn para recrutar estagiários. Ele aconselha a não colocar informações pessoais nas redes ou deixá-las visíveis só para os amigos | Henry Milleo / Gazeta do Povo
Fernando Kanarski usa o LinkedIn para recrutar estagiários. Ele aconselha a não colocar informações pessoais nas redes ou deixá-las visíveis só para os amigos| Foto: Henry Milleo / Gazeta do Povo

Manual de uso

Confira algumas estratégias para tornar o LinkedIn seu aliado:

Questione-se

Qual seu objetivo no LinkedIn? É essa meta que definirá o seu comportamento na rede. "Se quer apenas reunir contatos, essa não é a ferramenta mais adequada. No LinkedIn as pessoas procuram umas às outras. Se você não dá retorno, fica malvisto", diz Dâmaris Souza de Cristo.

Conexões

Seja seletivo! Ao fazer o cadastro e à medida que for usando o site, pode ser que várias indicações de pessoas cheguem a você. Não é bom negócio adicionar sem critério todos que aparecem. O melhor é se conectar a pessoas que mantêm bom relacionamento com você no mundo real.

Oportunidades

Quem não participa da rede social ou se cadastrou e não a acessa, desperdiça oportunidades. "Dá pra buscar atualização, estar conectado com quem é da sua área, discutir tendências e falar sobre eventos e novidades. Quem não usa, perde essas chances", afirma Daniella Foster.

Separe o lazer do trabalho

Fernando Kanarski lembra que o pessoal de Recursos Humanos costuma olhar fotos, posts, comunidades e grupos de discussão dos quais os candidatos fazem parte. A dica é não colocar informações pessoais nas redes ou deixá-las visíveis só para os amigos. "Assim como a conta do LinkedIn deve ter caráter profissional, é bom deixar os perfis do Facebook e do Twitter mais sérios também", diz.

Autopromoção tem limite

Tudo que você fez de positivo deve ser informado, incluindo cursos, congressos, experiências profissionais e habilidades desenvolvidas. Caso alguém perceba informações erradas sobre você, isso causa prejuízos à sua imagem e diminui a probabilidade de indicações a vagas.

Empresas têm deixado de avaliar candidatos apenas por currículos impressos. Cada vez mais, a internet serve para revelar informações adicionais sobre os possíveis contratados. É difícil ter controle do que é associado ao próprio nome na web, mas muito do que o recrutador encontrará depende de você.

A principal ferramenta on-line para construir um perfil profissional é o LinkedIn, site usado para a captação de pessoas, desenvolvimento de network e recolocação no mercado. No Brasil, são 7 milhões de usuários. A maior expansão ocorre entre estudantes universitários, mas a maioria dos perfis é formada por quem já está no mercado.

Segundo o coordenador de Novas Mídias Fernando Kanarski, da House Cricket Digital & Direct, o LinkedIn pode ser a porta de entrada para uma grande empresa. "É uma ferramenta muito importante, principalmente para cargos executivos mais altos, de salários maiores ou que exijam mais conhecimento", diz. Mesmo assim, a coach-executivo Daniella Foster, coordenadora do PUC Talentos, diz que os estudantes não devem se intimidar. "Eles imaginam que não têm experiência suficiente, que falta um perfil relevante e, então, perdem essa oportunidade de estar em uma rede de contatos", diz.

Vitrine

A rede funciona como uma vitrine. O usuário expõe suas ideias, experiências, opiniões e desejos, tudo relacionado à própria carreira. Entretanto, todo cuidado é pouco na hora de selecionar o que deve ser mostrado.

"O site facilita a exposição do profissional no mercado, mas também pode prejudicar. É muito fácil se queimar no LinkedIn", conta a psicóloga Dâmaris Souza de Cristo, coach da Central de Carreiras da Universidade Positivo.

Raio-X

O LinkedIn foi lançado em 2003, nos Estados Unidos. Hoje, a rede conta com 150 milhões de usuários de mais de 200 países. Desses, 60% estão fora dos EUA. No Brasil, são 7 milhões de usuários.Em 2011, o site foi usado em 4,2 bilhões de buscas de caráter profissional.

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