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Carreira

Mercado de aplicativos ganha fôlego

A popularização de tablets e smartphones abre espaço para quem se especializa em programação

Ainda na faculdade, Victor Eloy, 22 anos, decidiu que iria se especializar em dispositivos móveis. | Aniele Nascimento / Gazeta do Povo
Ainda na faculdade, Victor Eloy, 22 anos, decidiu que iria se especializar em dispositivos móveis. (Foto: Aniele Nascimento / Gazeta do Povo)

Tablets e smartphones têm colocado computadores e celulares convencionais para escanteio. Com preços cada vez mais acessíveis, a tendência é de que o uso desses dispositivos continue a crescer. De julho a setembro deste ano, 10,4 milhões de smartphones foram vendidos no Brasil, segundo a consultoria Teleco. Além de fabricantes e vendedores, outro público está de olho nesse mercado em alta: os programadores. Para atender à demanda, é preciso haver gente capacitada para desenvolver novas aplicabilidades aos aparelhos.

De olho nesse mercado, as universidades não ficam para trás. Em 2014, o Centro Tecnológico Positivo terá a primeira turma em um curso inédito no Sul do Brasil, com foco em sistemas para smartphones e tablets. Conforme o coordenador do curso, Kristian Capeline, o tecnólogo deve ser uma porta de entrada para empresas de desenvolvimento. "Esse tecnólogo surgiu de um pedido das empresas, mas quem se forma pode criar seu próprio negócio, desenvolvendo softwares de casa", diz. Capeline lembra que a Positivo também oferece pós-graduação nessa área, para quem atua no campo da informática.

O curso de Tecnologia em Sistemas para Internet, com duração de dois anos e meio, do Centro Universitário FAE, também abrange os dispositivos móveis. Segundo o coordenador do curso, Elcio Douglas Joaquim, é cada vez mais necessário conhecer a área. "Um executivo antes carregava notebook, hoje tem smartphone para manter contato com o escritório. As empresas estão cada vez mais fazendo diferentes aplicações", diz.

Formação

Sobre a formação, no entanto, Joaquim recomenda que o estudante avalie qual caminho quer seguir, pois um curso amplo não se aprofunda em determinadas áreas. Já um curso muito direcionado restringe a atuação futura. "O ideal não é pensar somente em aplicações para smartphone. Ele é mais uma das interfaces que fazem conexão com o usuário; ainda há notebooks, tablets, desktops e tevê", afirma.

Para Lucas Ferrari, coordenador do tecnólogo em Análise e Desenvolvimento de Sistemas da UFPR, o Brasil é mais consumidor que desenvolvedor de tecnologias, mas, para o desenvolvimento de aplicativos, ainda há bastante espaço. No curso que coordena, são duas as disciplinas voltadas à programação para dispositivos móveis. Ele lembra que o profissional tem de se preocupar em não parar de aprender nunca. "Se não continuar estudando, ele vai ficar para trás", diz.

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