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Samia se formou em 2009 e trabalha com atendimentos domiciliares | Daniel Derevecki/Gazeta do Povo
Samia se formou em 2009 e trabalha com atendimentos domiciliares| Foto: Daniel Derevecki/Gazeta do Povo
  • Saiba o que é mito ou verdade no curso e na profissão

Um profissional que se sente bem cuidando de outras pessoas, interessa-se pela área da saúde e tem muita paciência e sensibilidade para lidar com a dor e as limitações de seus pacientes. Esse é o perfil do fisioterapeuta, cujo trabalho é pre­­servar ou restaurar a integridade dos movimentos corporais dos indivíduos.

O profissional formado em Fisioterapia atende um público variado, como crianças, pessoas com limitações físicas e mentais, idosos, atletas e vítimas de acidentes de trânsito. E tem uma formação igualmente ampla. Da farmácia à medicina, passando pela anatomia e pela biofísica, ele precisa entender de tudo um pouco para viabilizar a recuperação do paciente.

"Não se trata somente de estipular um plano de exercícios para o paciente, mas entender todo o contexto de sua patologia: o que causou o problema, que tipo de cirurgia foi feita e qual a medicação receitada. Com essas informações o profissional pode decidir a melhor forma de reabilitação", explica Andréa Pires Muller, coordenadora do curso da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR).

Especializações

Assim como na Medicina, a Fisioterapia também tem especialidades, como Estética, Ortopedia, Neurologia e Ergonomia. Se­­gundo Renata Rothenbuhler, coordenadora do curso de Fi­­sioterapia da Universidade Tuiuti do Paraná (UTP), para garantir melhores oportunidades o profissional pode optar por cursos de pós-graduação ou residências dentro do segmento que mais o interessa. "Investir em qualificação também é indicado para aqueles que querem se dedicar a terapias alternativas, como acupuntura, pilates e RPG, nichos que vêm ganhando cada vez mais adeptos", diz.

Proximidade

Foi a possibilidade de desenvolver um atendimento mais humanizado que despertou o interesse de Samia Moreira Akel, 23 anos, pela graduação. "A fisioterapia dá a chance de conviver com o paciente, envolver-se com ele e sua família, dividir a confiança que ele tem em sua recuperação e acompanhar toda a sua evolução. É difícil não se apaixonar por um cotidiano tão emocionante, em que pequenos passos podem ser enormes conquistas", conta ela, que se formou em 2009 pela UTP.

Atualmente Samia é aluna do Mestrado em Fisiologia da Univer­si­­dade Federal do Paraná (UFPR) e se di­­vide entre as aulas e os atendimentos domiciliares a alguns pacientes. "Sempre gostei de pesquisar e lecionar, por isso fazer um mestrado foi um caminho natural para tentar in­­vestir nesse mercado. Mas não abro mão de continuar com alguns atendimentos. Meus pacientes viraram meus amigos."

FICHA TÉCNICA

Conheça um pouco mais sobre o curso e a atividade profissional

Onde estudar

No Paraná, 31 instituições oferecem o curso, entre elas UFPR Litoral, Tuiuti, PUCPR, Universidade Estadual de Londrina (UEL), Universidade Estadual do Centro-Oeste do Paraná(Unicentro), Faculdades Integradas do Brasil (Unibrasil) e Universidade Positivo (UP).

Duração do curso

Quatro anos.

MensalidadeNa PUCPR, é R$ 1.415. Na Tuiuti, R$ 1.092.

Outros custos

Além dos gastos com a mensalidade e os livros didáticos, os estudantes não costumam ter despesas extras.

Mercado

Os principais empregadores são as empresas privadas, como escolas, hospitais, clínicas, spas e centros de estética. Mas também há oportunidades em órgãos públicos, ONGs e para profissionais que queiram trabalhar de forma autônoma. Um mercado ainda pouco explorado está em cidades de interior: elas são uma boa saída para quem quer fugir da concorrência nos grandes centros.

Salários

O piso salarial no Paraná é de R$ 1.173 para 30 horas semanais de trabalho. Um profissional com cinco anos de experiência e pelo menos uma especialização pode ganhar até R$ 4 mil.

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