Categorias em greve “enfaixam” prédio da UTFPR

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Professores, técnicos-administrativos e estudantes em greve da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) "enfaixaram" nesta quarta-feira (22) o câmpus de Curitiba da instituição. O objetivo do ato é o de chamar a atenção da sociedade às reivindicações das categorias que estão de braços cruzados.

Os professores da UTFPR estão em greve há mais de três meses e os servidores da instituição desde o dia 11 de junho. Os docentes da UTFPR e da Universidade Federal do Paraná (UFPR) decidiram nesta terça-feira (21), em assembleias sindicais, apoiar o envio de uma contraproposta nacional ao governo que contemple a reformulação do plano de carreira. Enquanto essa segunda iniciativa não for negociada com o governo, os professores garantem que não interromperão a greve.

"O mais importante para nós é a reformulação do plano de carreira e não o mero reajuste salarial", explica Maurini de Souza, professora do Departamento de Comunicação da UTFPR, durante a manifestação de "enfaixamento". "Se não houver mudanças nesse sentido, o reajuste não traz benefícios para nós", completou.

Os servidores da UTFPR, por outro lado, votaram nesta terça-feira (21) pela rejeição da proposta de reajuste salarial feita pelo governo. A decisão dos servidores vai contra a indicação do sindicato nacional da categoria, a Fasubra (Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores em Universidades Públicas Brasileiras), que se manifestou favorável ao fim da greve - na UFPR e na IFPR, os servidores devem voltar a trabalhar na próxima semana. A oferta governamental para os técnicos-administrativos é um reajuste de 15,8% – dividido em três parcelas a serem pagas até 2015 – e o atendimento a outras reivindicações relacionadas à carreira e às condições de trabalho.

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