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O congolês Patrick vai tentar uma vaga na CEU: "Mais fácil fazer amigos" | Felipe Rosa/Gazeta do Povo
O congolês Patrick vai tentar uma vaga na CEU: "Mais fácil fazer amigos"| Foto: Felipe Rosa/Gazeta do Povo

Busca e oferta

Confira algumas orientações que podem ajudar você a encontrar um bom lugar para morar ou oferecer uma vaga disponível:

>Para quem procura um lugar

Faça uma visita, conheça o imóvel, a vizinhança e quem são os moradores. Saiba se terá um quarto individual ou coletivo e qual é a estrutura oferecida. Procure fazer a primeira visita acompanhado para ter mais segurança e saber a opinião de outra pessoa.

Converse com outros moradores. Assim você saberá como é morar naquele local e poderá ter mais informações sobre pagamento e eventuais problemas.

Desconfie de ofertas e propostas mirabolantes.

>Para quem vai oferecer vagas

Faça entrevistas. Assim você poderá conhecer o perfil do novo morador para aprová-lo ou não.

Escolha alguém que tenha um perfil e um estilo de vida parecidos com os dos demais moradores do local.

Exponha todas as normas com antecedência para que não haja problemas futuros.

Fale sobre as contas e o pagamento. Uma dica é pedir o valor de um aluguel adiantado como garantia de vaga e das primeiras contas.

Fonte: site Repúblicas do Brasil.

  • Hélio Costa, da Celu:
  • Ana Letícia:
  • Simone e Gizele aproveitam os preços atrativos das casas de estudantes para passar poucas semanas em Curitiba

A aprovação no vestibular é o primeiro desafio de quem vai estudar em outra cidade e passar uma temporada longe da família. Chegar a um lugar desconhecido e encontrar um local para morar torna-se o obstáculo da vez. Opções não faltam. Uma busca na internet e os murais espalhados pelos câmpus apontam várias direções: quartos individuais, pensões apartamentos, pensionatos... O difícil é conciliar quesitos essenciais, como estar perto da faculdade, ser barato e bem-estruturado. Para facilitar a vida daqueles que escolheram Curitiba como sua cidade acadêmica, as casas de estudantes surgem como uma boa alternativa.

Confira quais são as principais casas estudantis de Curitiba.

Em Curitiba, essas casas acabam desempenhando o papel das famosas repúblicas estudantis, tradicionais em municípios como Ouro Preto (MG) e Coimbra, em Portugal. No entanto, enquanto a cidade mineira abriga pelo menos 100 repúblicas "oficiais", a capital paranaense conta com apenas cinco opções recomendadas pela Assessoria de Assuntos Estudantis da Universidade Federal do Paraná (UFPR). Assim como nas repúblicas, a convivência em cada casa é regida por normas próprias e as vagas só são ocupadas a partir de um processo seletivo. Além disso, na grande maioria, os estudantes são os responsáveis pela manutenção e pelas contas do imóvel.

Candidato

A troca de informações entre amigos e colegas de turma é um dos métodos mais eficazes para achar um lugar para morar. Foi a partir de um amigo conterrâneo que o congolês Patrick Ukumu, 21 anos, descobriu a Casa do Estudante Universitário do Paraná (CEU). No Brasil desde dezembro de 2010, ele aprendeu o português e foi aprovado recentemente para cursar Economia. Com a matrícula em mãos ele pode se candidatar a uma vaga na residência e abandonar o pensionato em que vive. "Aqui vou poder falar sobre meu país, conversar em dialetos. Vou me sentir mais em casa. Vai ser mais fácil fazer amigos", conta Patrick, que passa parte do dia na CEU para conhecer outros moradores e já estar ambientado para o processo seletivo da casa.

Coletividade exige paciência e respeito

Paciência, respeito, amizade e bom senso. Essa é a receita para se dar bem em uma república ou casa de estudantes. Como em qualquer família, a convivência diária com colegas de quarto e de residência pode gerar estresse e alguns conflitos. "O que pedimos é paciência. Ninguém é igual a você. Às vezes, o que é certo para você não é certo para outra pessoa", conta Ana Letícia Prette Bazoli, 22 anos, estudante de Farmácia, natural de Ilha Comprida (SP) e moradora do Lar das Acadêmicas de Curitiba (LAC).

Já a estudante de Letras Simone Schiavinato, 23 anos, moradora daCasa da Estudante Universitária de Curitiba (Ceuc) e vinda de Piracicaba (SP), conta que a perda da privacidade incomoda um pouco. "Me dou super bem com as meninas que moram comigo, mas estou cansada. Temos que sempre pensar se não estamos atrapalhando os outros", conta.

Por outro lado, são os colegas de casa que acabam ajudando a superar a saudade de quem está longe. "A casa acaba sendo a sua família. Desenvolvemos o espírito de coletividade e os melhores amigos acabam sendo os da casa", afirma o presidente da Casa do Estudante Luterano Universitário (Celu), Hélio Couto Rocha, 22 anos, estudante de Engenharia Civil e natural de Marialva.

Alojamento para visitantes

Aos estudantes que vêm passar apenas algumas semanas em Curitiba, as casas de estudantes da capital oferecem alojamentos a preços atrativos. O valor arrecadado costuma ser empregado na manutenção e na melhoria de cada casa. As estudantes Simone Rodrigues Romero, 21 anos, vinda de Ponta Porã (MS), e Gizele Aparecida Gomes, 24 anos, de Ponta Grossa, ficaram surpresas com a oportunidade encontrada no Lar das Acadêmicas de Curitiba (LAC). Elas estão em Curitiba para fazer um curso de verão de matemática, que tem duração de um mês. "Antes de vir, achei opções de R$ 600, R$ 700 para o mês. Até encontrei um local que cobrava R$ 370, mas era pra ficar seis meses", conta Simone. No LAC, elas pagam R$ 120 para o mês – ou seja, diárias a R$ 4. Uma bagatela!

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