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O movimento é organizado peloDCEe por centros acadêmicos da universidade | Fábio Dias - Gazeta Maringá
O movimento é organizado peloDCEe por centros acadêmicos da universidade| Foto: Fábio Dias - Gazeta Maringá

Estudantes da Universidade Estadual de Maringá (UEM) ocuparam a reitoria da instituição por volta das 15h30 desta quinta-feira (25). Segundo a assessoria de comunicação da instituição, os cerca de 400 acadêmicos danificaram o prédio durante a ocupação.

Os estudantes chegaram à frente da reitoria por volta das 14h35, com a intenção de ficar até segunda-feira (29) no mínimo. Eles protestam contra o corte de verbas da educação feito pelo governo estadual no início do ano, a falta estrutura do Restaurante Universitário (RU) e a inexistência de unidades do RU nos outros campi da instituição.

Um dos integrantes do centro acadêmico de economia, Felipe Augusto de Paula Bento, que apóia o movimento, disse que houve empurra-empurra entre estudantes e vigilantes antes da entrada no prédio da reitoria. Não havia feridos, no entanto.

Depois da ocupação, os estudantes começaram a colocar cartazes confeccionados em frente à reitoria, muitos dos quais protestando contra o governo do estado. Uma assembleia foi improvisada pelos estudantes no prédio e a imprensa foi impedida de acompanhar.

O movimento é organizado pelo DCE e por centros acadêmicos da universidade. A assessoria de comunicação da UEM disse que um documento assinado pelo reitor seria entregue aos estudantes ainda nesta tarde, relatando o que foi feito para atender às reivindicações acadêmicas nos últimos 15 dias.

No documento, já divulgado à imprensa, o reitor, Júlio Santiago Prates Filho, informa que já foi feito o pedido de contratação de mais seis servidores para o RU; que o projeto de expansão do restaurante e o cardápio vegetariano estão sendo viabilizados; e de que estudos estão sendo feitos para instalar unidades do restaurante nos campi.

A assessoria da UEM informou ainda que a segurança em frente à reitoria foi reforçada, para evitar que os estudantes ocupassem o prédio, o que não adiantou. A preocupação, segundo a instituição, era de que o patrimônio fosse danificado durante os protestos.

A reportagem entrou em contato com a assessoria da Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti), que ficou de se manifestar sobre a reivindicação ainda nesta quinta-feira (25).

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