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Todos os professores e funcionários das Faculdades Integradas Espírita foram demitidos e os alunos devem ser transferidos para outras faculdades, informa a direção da instituição. Apesar da promessa, os 380 alunos reclamam da falta de informação e temem ser prejudicados na transferência. Os professores irão processar a instituição.

Os 100 docentes da instituição foram comunicados da decisão no dia 19 de dezembro e até o momento não receberam o salário do último mês de trabalho nem a multa rescisória. "Foi golpe baixo para dizer o mínimo", diz o ex-professor do curso de Biologia Eduardo Ramires. Ele conta que um grupo de professores já entrou em contato com o Ministério Público do Trabalho e que terão uma audiência no dia 22 de janeiro com o promotor.

Estudantes

Para os estudantes, o maior risco está na incompatibilidade de grades curriculares no processo de transferência, que pode resultar em meses ou até anos a mais de curso para viabilizar a formatura. Além disso, eles podem ter de arcar com a diferença no valor das mensalidades, lembra a formanda do curso de Biologia Franciane Alves. "Nosso curso é mais caro em outras faculdades e a Espírita deveria pagar essa diferença, mas o recesso está acabando e até agora não tivemos resposta nenhuma", diz.

O diretor, Emerson Lopes, que assumiu a faculdade há menos de dois anos, diz que a instituição enfrenta graves problemas financeiros desde 2005 e que, se as demissões não ocorressem agora, os problemas surgiriam logo no início do ano letivo, já que a faculdade não tem recursos para pagar mais do que 30% dos salários dos docentes.

Em relação aos estudantes, Lopes diz que está em negociação com várias instituições, mas uma resposta definitiva deve ser dada até o fim da semana que vem. Segundo ele, a faculdade informará a todos os alunos via e-mail e redes sociais.

Leia mais sobre o caso na edição de amanhã da Gazeta do Povo.

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