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Estudantes

Manifestação em apoio à greve dos professores termina em confusão

O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, se reuniu com o comando de greve nacional e informou que na semana que vem haverá uma reunião para retomar as negociações

Um grupo de cerca de mil estudantes do ensino superior se concentrou na porta do ministério em apoio à greve dos professores | Marcello Casal Jr / Agência Brasil
Um grupo de cerca de mil estudantes do ensino superior se concentrou na porta do ministério em apoio à greve dos professores (Foto: Marcello Casal Jr / Agência Brasil)

Estudantes que estavam reunidos na frente do Ministério da Educação (MEC) em manifestação de apoio à greve dos professores das universidades federais em Brasília quebraram a vidraça da portaria e de algumas janelas do térreo do prédio. Houve confronto com policias militares que acompanhavam a manifestação.

De acordo com o presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE), Daniel Iliescu, o grupo que depredou o prédio era uma "minoria" que agiu sem que houvesse nenhuma deliberação do movimento. Apesar disso, criticou a "truculência" dos policiais.

Um grupo de cerca de mil estudantes do ensino superior se concentrou na manhã desta terça-feira (5) na porta do ministério em apoio à greve dos docentes das universidades federais que dura 20 dias.

Em algumas instituições, os alunos também declararam greve estudantil. De acordo com Iliescu, existe a possibilidade de uma greve nacional dos estudantes, que será votada durante reunião do Conselho Nacional de Entidades Gerais (Coneg) que reunirá os diretórios centrais estudantis das universidades federais neste mês.

O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, se reuniu com o comando de greve nacional e informou que na semana que vem haverá uma reunião para retomar as negociações. Ele voltar a dizer que considera a greve precipitada e que considera normal o engajamento dos estudantes no movimento. Entretanto, condenou o quebra-quebra.

A principal reivindicação dos docentes é a revisão do plano de carreira. Em acordo firmado no ano passado, o governo prometeu um reajuste de 4%, a incorporação de parte das gratificações e a revisão do plano para 2013.

Os dois primeiros pontos já foram atendidos, mas não houve avanço na revisão da carreira. De acordo com o último balanço divulgado pelo Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes), professores de 48 instituições aderiram à paralisação.

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