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Pesquisa

Tecnologia dá outra visão do mundo

A realidade aumentada é objeto de estudo de dois doutorandos da UFPR

Fabiana Cebrian estuda aplicações em realidade aumentada para smartphones e outras plataformas | Felipe Rosa/Gazeta do Povo
Fabiana Cebrian estuda aplicações em realidade aumentada para smartphones e outras plataformas (Foto: Felipe Rosa/Gazeta do Povo)
Marcos Basso pesquisa o uso essa tecnologia para identificar redes de tubulação de gás nas ruas |

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Marcos Basso pesquisa o uso essa tecnologia para identificar redes de tubulação de gás nas ruas

Imagens vistas do smartphone na pesquisa de Fabiana, com o acréscimo de dados que não se veem a olho nu |

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Imagens vistas do smartphone na pesquisa de Fabiana, com o acréscimo de dados que não se veem a olho nu

Outra imagem do celular usado na pesquisa, mostrando setas que direcionam o usuário ao lugar desejado |

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Outra imagem do celular usado na pesquisa, mostrando setas que direcionam o usuário ao lugar desejado

Imagine, em um dia de neblina, o traçado da sinalização da rodovia projetado no vidro dianteiro do carro, facilitando a condução. Ou, a partir de um efeito óptico sobre uma simples folha de papel com algumas marcações, ver a maquete de um edifício em três dimensões com a possibilidade de movê-la para observar os diferentes detalhes de cada um dos seus lados.

Esses são dois exemplos de aplicação da realidade aumentada, tecnologia em estudo há mais de uma década em todo o mundo e alvo de pesquisas na pós-graduação em Ciências Geodésicas da Universidade Federal do Paraná (UFPR). Atualmente, dois projetos de doutorado, sob a orientação do professor Jorge Antonio Silva Centeno, estão em andamento para aplicar a tecnologia em situações da vida real.

"Muita gente trabalha com realidade virtual, tentando colocar o mundo inteiro nessa dimensão. A realidade aumentada é diferente. Você usa o mundo real para colocar nele elementos que não são visíveis a olho nu", explica Centeno, ressaltando que os projetos desenvolvidos na UFPR estão na vanguarda dessa tecnologia junto a outros desenvolvidos em diversos países.

Estudos

Uma das pesquisas é a da engenheira cartógrafa Fabiana Cebrian, que defende o doutorado no próximo ano. A pós-graduação foi enriquecida com uma passagem de um ano na Alemanha, onde continuou a investigação. Fabiana estuda aplicações da realidade aumentada em smartphones e em outras plataformas. Um dos objetivos é verificar a viabilidade do uso desse sistema, em tablets, para dinamizar o trabalho no próximo censo do IBGE.

> Veja um infográfico sobre a pesquisa com os smartphones.

Já o projeto do também engenheiro cartógrafo Marcos Aurélio Basso é diferente. No caso dele, como auxílio de dispositivos de alta precisão, a realidade aumentada é usada para identificar tubos de gás presentes no subsolo, sem a necessidade de abrir o chão para encontrá-los.

>>> Veja dois vídeos que mostram exemplos de aplicações da realidade aumentada. No primeiro, o observador vê imagens de um edifício que não existe e, no segundo, os tubos de gás do projeto de Marcos Aurélio Basso.

>>>Exemplo de utilização da Realidade Aumentada com smartphones:

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