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Apesar de solicitação feita pelo Ministério da Educação (MEC), a maior parte das universidades e institutos federais ainda não discute o calendário de reposição de aulas. A informação é do presidente da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), Carlos Edilson de Almeida Maneschy, também reitor da Universidade Federal do Pará (UFPA).

Segundo Maneschy, os reitores aguardam o desdobramento das negociações, já que apenas três instituições votaram em assembleia pelo fim da greve: Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e o Instituto Federal de Educação Profissional e Tecnológica do Paraná (IFPR).

Na última quinta-feira (9), o MEC encaminhou circular aos reitores reiterando que as negociações com os professores estão encerradas e pedindo envio dos planos de reposição de aulas à pasta. De acordo com Meneschy, não há orientação unificada da Andifes sobre como responder à solicitação devido à autonomia universitária.

Meneschy disse que os planos de reposição não vêm sendo debatidos em razão da incerteza quanto aos rumos da paralisação. "Só as instituições que voltaram [estão fazendo calendário]. As outras, nenhuma está discutindo. A minha não está", disse.

Procurado, o MEC ainda não respondeu quantas universidades atenderam ao pedido de encaminhar o plano de reposição.

Sindicatos

No dia 31 de julho, o Ministério da Educação assinou acordo para o fim da greve com a Federação de Sindicatos de Professores de Instituições Federais de Ensino Superior (Proifes), um dos quatro sindicatos que representam os docentes. O Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN), o Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe) e a Confederação Nacional dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef) se recusaram a ratificar a proposta e orientaram as bases a endurecer o movimento.

Desde então, assembleias de professores em vários campi votaram pelo prosseguimento da greve. Segundo o Andes-SN, 57 instituições rejeitaram a proposta governamental e seguem paralisadas.

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