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Samantha Husmann é aluna do 4.º ano de Química e bolsista do CNPq | Ivonaldo Alexandre/Gazeta do Povo
Samantha Husmann é aluna do 4.º ano de Química e bolsista do CNPq| Foto: Ivonaldo Alexandre/Gazeta do Povo

O prêmio

Criado pelo CNPq em 2003, o Prêmio Destaque do Ano na Iniciação Científica reconhece trabalhos de bolsistas de iniciação científica, considerando os aspectos de relevância e qualidade do relatório final da pesquisa. Os três primeiros colocados de cada categoria são premiados. O primeiro lugar ganha uma bolsa de mestrado.

Um estudo inédito desenvolvido por uma aluna do 4.º ano de Química da Universidade Federal do Paraná (UFPR) que ajuda a detectar uma substância nociva à saúde e ao meio ambiente foi reconhecido nacionalmente. Samantha Husmann participa em Brasília do 9.º Prêmio Destaque do Ano na Iniciação Científica, no qual ficou em segundo lugar. É a terceira premiação do Paraná em 11 anos do concurso.

A pesquisa de Samantha, orientada pelo professor Aldo José Gorgatti Zarbin, permite detectar Sensor indica produto nocivo à saúde de forma rápida e sem interferência a presença de baixas concentrações de peróxido de hidrogênio – conhecido popularmente como água oxigenada – em medicamentos, alimentos e na água. "Se houver peróxido na água da chuva, ela pode ser uma chuva ácida. Se ingerirmos muito peróxido, isso pode acabar causando reações oxidantes no nosso organismo", explica a estudante.

Nanotubos

Apesar do resumo simplificado, o estudo tem um nome complexo: "Eletrodos de pasta de nanotubos de carbono modificados com Azul da Prússia: estudo de estabilidade e influência do tipo de nanotubos". Parte do projeto consiste na aplicação desses eletrodos como sensores para a detecção de peróxido de hidrogênio.

"Os métodos padrões de determinação de peróxido de hidrogênio têm problemas de interferência, são caros ou então não conseguem determinar baixas concentrações, o que em algumas aplicações é fundamental. Com isso, se justifica o desenvolvimento de um sensor estável, livre de interferência e com baixos limites de detecção de peróxido", justifica Samantha. Agora, ela desenvolve um trabalho com análogos de Azul da Prússia e Rutênio.

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