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Stephanie Ziarno, Ana Carla Rossoni, Paulo Bastos e Fábio Rocha | Daniel Castellano/Gazeta do Povo
Stephanie Ziarno, Ana Carla Rossoni, Paulo Bastos e Fábio Rocha| Foto: Daniel Castellano/Gazeta do Povo

De real em real

Eles estão apenas no segundo ano de Odontologia da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) e acabaram de ter a primeira festa universitária, mas já somam mais de R$ 10 mil em caixa para a formatura que deve ocorrer em 2014.

A turma de Stephanie Ziarno, Ana Carla Rossoni, Paulo Bastos e Fábio Rocha (em sentido horário) ainda não definiu onde vai comemorar o adeus à graduação, mas tem muitas ideias de como arrecadar para o grande fim de semana. "Só sabemos que vamos ter colação, baile e missa. Estamos programando festas e cervejadas todos os semestres, além de mais ações entre amigos. Nas duas que fizemos o resultado foi muito bom", conta Fábio.

Não há quem entre na faculdade sem sonhar com o dia em que vai sair dela – e comemorar muito por isso. Pensar na formatura e se organizar é algo que precisa ser feito já nos primeiros períodos. Pedimos à organizadora de formaturas da Nova Era Formaturas Liliane Martins e à relações públicas e assessora comercial da Polyndia Débora Marques algumas dicas para enfrentar os preparativos para a festança com tranquilidade. Confira:

Comissão de formatura

É um trabalho voluntário. Quem encara a comissão de formatura tem de estar pronto para se engajar em nome da turma, sabendo que nem sempre o reconhecimento vai aparecer. "A comissão é o termômetro da turma. Ela deve se basear no diálogo e na transparência, pensar coletivamente sempre e usar o bom senso. É uma responsabilidade e tanto e que não dá certo se alguém tenta tirar vantagem da função", afirma Débora. Na comissão é recomendável que haja até sete membros, nos cargos de presidente, vice-presidente, primeiro-secretário, segundo-secretário, primeiro-tesoureiro, segundo-tesoureiro e diretor social.

Estatuto

Na internet é possível encontrar diversos modelos prontos de estatuto para formaturas. Ele deve ser registrado em cartório e precisa abordar questões que podem aparecer ao longo da faculdade, como até quando alunos podem aderir à formatura, como será feita a arrecadação, como será a distribuição de convites e o que acontece no caso de desistências.

Reuniões

É importante que o diálogo entre a turma e a comissão aconteça com frequência, especialmente depois do segundo ano, quando os orçamentos começam a ser pesquisados e uma empresa de organização de eventos costuma ser contratada. É a hora de levar em consideração o que a maioria quer, o estilo da cerimônia, a data, e como a turma vai arrecadar dinheiro.

Atrás da grana

O investimento é alto, não dá para negar. Mas, para não ter de acabar com um rombo no orçamento no final do curso, quanto antes a turma se agilizar para arrecadar dinheiro, menor a choradeira para abrir a carteira no fim da faculdade. "É preciso avaliar o perfil da turma para ver qual é o tipo de arrecadação que mais combina com ela. Não adianta querer propor muitas festas para uma turma de Ciências Contábeis, por exemplo. Já uma rave costuma lotar entre os alunos de Design", diz Liliane Martins. Além das festas, as ações entre amigos, em um formato que lembra a antiga rifa, também são úteis. Socialização

É difícil encontrar uma turma em que não haja conflitos, discussões e até pessoas que terminam os anos de graduação sem se falar. Mas, por se tratar de um período tão especial, vale fazer um esforço para se dar bem com os colegas, o que, no fim, também pode render boas imagens para o dia da formatura. "Tem turma que fecha pacote com agências de viagens. Além de conseguir bons preços e algum dinheiro revendendo os vouchers a outras pessoas, eles chamam a agência e fazem filmagens e fotos para passar no dia da formatura. Vale desde ida ao Beto Carrero até viagem de cruzeiro", diz Débora.

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