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O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) vai mudar o formato da divulgação as notas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). De acordo com a presidente do órgão ligado ao Ministério da Educação, Malvina Tuttman, as notas do exame de 2010 serão divulgadas levando-se em consideração o número de alunos inscritos por escola.

A intenção do Inep é "camuflar" a formação de rankings de desempenho de melhores e piores escolas no Enem. Como o exame não é obrigatório, uma escola pode escolher alguns dos seus melhores alunos para fazer a prova e, consequentemente, obter uma boa colocação no ranking. O desempenho separado pelo número de estudantes inscritos poderia reduzir este artifício, na visão do Inep. "Apresentamos esta proposta ao ministro da Educação (Fernando Haddad), Queremos dificultar este ranqueamento. Somos contra esta prática. Este não é o objetivo do Enem", disse Malvina. A presidente do Inep não quis detalhar como será esta configuração na divulgação das notas da última edição do Enem. O resultado estava previsto para ser anunciado em julho mas, por esta mudança no formato, será anunciado em setembro. "Queremos que cada escola tenha acesso à sua nota e saiba qual foi o seu perfil no exame. O Enem não foi criado para a formação de ranking e não deve ser usado como propaganda", disse a presidente do Inep em dabete sobre o exame promovido pelo Canal Futura e pela Editora Moderna nesta quinta-feira (18), em São Paulo. Ela reforça que o exame deve ser um instrumento para induzir novas formas de se construir conhecimento. "O Enem deve medir o esforço que cada um fez no desenvolvimento do aluno e da escola. Não é para comparar a nota com a de outras escolas, mas que cada instituição veja onde pode melhorar", afirma. "Não tem o menor sentido se fazer propagandas do tipo 'curso preparatório para o Enem'". Segundo ela, p resultado do Enem pode ser usado pelo bem ou pelo mal, ou seja, como instrumento de avaliação ou como propaganda de instituições privadas.

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