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Mesmo de férias, muitos universitários trocaram os dias de folga para participar da 21.ª edição do Festival de Inverno da Univer­sidade Federal do Paraná (UFPR), que aconteceu entre os dias 9 e 16 de julho. Os estudantes também trocaram os câmpus da instituição pelo município de Antonina, no litoral do estado, onde foram realizados shows em espaços públicos, oficinas culturais, além de atividades infantis.

Entre a animada programação, o vice-reitor da UFPR, Rogério Andrade Mulinari, comemorou a interação entre universitários e a comunidade local. "O Festival de Inverno é o maior evento de extensão da UFPR, que aproxima o saber acadêmico da cultura popular. Este é, sem dúvida, nosso maior valor, uma oportunidade de aprendizado muito importante", afirma. A coordenadora-geral do festival, Lucinha Mion, ressalta que, independentemente do curso do universitário, o contato com a cultura é indispensável e pode ser aproveitado em qualquer área de atuação. "A cultura sai das quatro paredes da universidade e se torna acessível a todos. Desta forma, os universitários trocam ideias com outras pessoas, como cidadãos", diz. Confira algumas experiências do festival.

Galera da comunicação

Os universitários não foram a Antonina apenas para participar das oficinas. Estudantes de diferentes cursos também se envolveram na organização do evento.Cerca de 15 universitários dos cursos de Comunicação Social ficaram responsáveis pela produção do jornal Caranguejo – publicação veiculada durante todos os dias do festival e que contou tudo o que aconteceu durante a semana –, pelos registros em vídeo e foto das atividades e também pelas oficinas de comunicação.

Com a mão na massa

Os estudantes que optaram por participar das oficinas puderam soltar a imaginação em atividades que trabalharam com a música, o teatro, a dança e as artes plásticas. A universitária Claudine Bartmeyer, 18 anos, aproveitou a oficina de modelagem humana para exercitar a interpretação da imagem e a liberdade com a argila para criar. Ela ainda aproveitou a presença de um pescador de Antonina como modelo de sua produção. "Ter o contato com a comunidade local é muito interessante", afirma.

Batucada

Uma das oficinas que mais chamou a atenção dos estudantes e de toda a cidade de Antonina foi a de Batucatu, que reuniu instrumentos de percussão ao som da música brasileira. Para o professor e músico Pedro Solak, a oficina trouxe a oportunidade de conhecer e respeitar novos ritmos musicais. "Apesar de não gostar de algum estilo musical, o participante abre espaço para respeitar as diferenças. Mesmo sendo de determinada tribo ele pode respeitar as outras", afirma.

Conhecimento na prática

Algumas oficinas de teatro e as atividades para crianças também foram ministradas por universitários. Na Praça Coronel Macedo, os pequenos se divertiram com brincadeiras acompanhadas por acadêmicos de Educação Física. Diversão para eles e prática para os universitários. "Adoro o contato com as crianças e a experiência foi incrível. Faço licenciatura em Educação Física e quero dar aulas. Participar do festival me ajuda a estimular a parte lúdica nas crianças", conta a estudante Camila Pontes, 19 anos.

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