Estudantes universitários e profissionais responsáveis pela seleção de jovens talentos para grandes empresas se reuniram na última quinta-feira no Teatro Paiol para mais uma edição do Papo Universitário Gazeta do Povo, a última deste ano. O tema foi Geração Y e Mercado de Trabalho e os debates tiveram como foco os desafios destes novos profissionais que estão iniciando suas carreiras e como as empresas estão lidando com este novo perfil.
Os convidados foram Juvenal Gomes Taques Fonseca, Gerente Regional Gente Gestão do Paraná e São Paulo Interior da AmBev, Rodrigo Paupitz, Gerente de Gente da ALL e William Mac-cormick, psicólogo e consultor em capital humano. O público que compareceu ao bate-papo mostrou muito interesse pelo assunto e participou com perguntas e comentários. Os jovens da Geração Y também encheram o teatro, interessados nas características que o mercado busca. "Esse é um assunto que está sendo muito discutido. Precisamos nos adaptar já que a nossa geração está bem cotada no mercado", afirma Jeferson Carvalho, de 28 anos. Para seu colega, Wagner Chaga, de 27, o principal motivo para ir ao Papo foi ouvir quem já atua nas empresas. "A gente precisa se preparar para interagir dentro do mercado com outras gerações, saber o que esperam de nós", explica.
Mas não eram apenas os estudantes que buscavam dicas e informações sobre o mercado de trabalho. Camila Santin e Adriano Almeida, que trabalham em setores de liderança de uma empresa de tecnologia, também foram ao Teatro Paiol em busca de novos conhecimentos. "Para nós é importante compreender mais essa nova geração, pois eles estão chegando ao mercado e precisamos estar preparados para conhecê-los e integrá-los às equipes", afirma Almeida.
Um dos grandes desafios em lidar com os jovens da Geração Y dentro das empresas está na gestão de conflitos entre gerações. Paupitz afirmou que este conflito não interfere de maneira tão profunda nos negócios. "O conflito de gerações sempre existiu de alguma forma. Não é mais fácil ou difícil lidar com as diferenças da Geração Y, é apenas algo que ainda precisa de ajustes", conta. Já para William, "lidar com estes novos perfis é uma obrigação, pois eles são os profissionais do futuro", afirma o psicólogo.
Para Fonseca, o que se espera deste novo profissional é foco nas atitudes, valores e habilidades. Paupitz ainda dá a letra: é fundamental estar apaixonado pelo trabalho e ter vontade de fazer a diferença. "O que não pode faltar é o brilho no olho."
Deixe sua opinião