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“Peguei uma política onde o antigo governador celebrava mortes. Eu não celebro morte de ninguém. Agora eu tenho lado”, afirmou o governador Cláudio Castro (PL).
“Peguei uma política onde o antigo governador celebrava mortes. Eu não celebro morte de ninguém. Agora eu tenho lado”, afirmou o governador Cláudio Castro (PL).| Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil.

O atual governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), falou sobre os seus planos de governo, caso seja reeleito, e defendeu as ações já realizadas durante seu curto mandato. O governador participou de uma sabatina do site g1 nesta quarta-feira (24). Castro assumiu o governo do Rio de Janeiro no ano passado, após o impeachment do ex-governador Wilson Witzel. Aliado do presidente Jair Bolsonaro (PL), ele tem no programa Pacto RJ a principal bandeira de sua campanha.

Na entrevista de hoje, Cláudio Castro (PL) falou sobre seu plano de governo para reduzir o tempo de espera nas filas da saúde pública no Rio de Janeiro. “Estou construindo 34 unidades hospitalares pelo estado. Estou levando saúde onde nunca teve antes”, afirmou, citando como exemplo o Hospital do Câncer em Friburgo, que ficou com as obras paradas por seis anos e, segundo ele, será entregue no próximo ano.

“Rio Imagem Baixada. 10 anos de promessa. Serão 5 mil exames diários a partir de dezembro desse ano. Isso é diminuir o tempo (de espera), é ter mais hospital, mais UPA, mais médico. Só para a atenção básica, ano passado, eu investi R$ 2,5 bilhões. O estado está investindo na saúde completa do cidadão”, declarou.

Com relação ao emprego, Castro afirmou que está diminuindo impostos, criando infraestrutura e fazendo as agências estaduais de desenvolvimento. “Nos dois anos que estou à frente do governo, o estado do Rio de Janeiro bateu todos os recordes de abertura de empresas. Foram mais de 140 mil empresas abertas”, afirmou o governador. “Grande empresas vieram para cá. Estamos transformando a baixada fluminense em um hub de logística. BRF, Amazon, Magazine Luiza e tantas outras vieram para cá”, disse.

Na área se segurança pública, o governador defendeu as operações policiais no Rio de Janeiro. Ao ser questionado sobre entidades ligadas aos direitos humanos que têm criticado a política de segurança pública e de enfrentamento estado, Castro garante que os índices de segurança melhoraram em seu governo.

“Peguei a polícia com o segundo pior salário do Brasil. Levamos ao terceiro melhor do país. Pegamos uma estrutura totalmente sucateada, que nem uma intervenção federal deu jeito. Agora estamos reformando todos os batalhões. Inauguramos um prédio inteiro para inteligências e investigação na Polícia Civil. Entregamos o maior centro de treinamento policial da América Latina”, disse. “Peguei uma política onde o antigo governador celebrava mortes. Eu não celebro morte de ninguém. Agora eu tenho lado. O meu lado é o das famílias e da segurança pública”, afirmou.

Ao ser confrontado sobre o resultado das operações policiais recentes no estado, onde três das cinco mais letais ocorreram em seu governo, com 69 mortos, entre suspeitos, policiais e civis, Castro afirmou que pretende ter um Rio de Janeiro de paz nos próximos anos. “Não há quem puna mais os seus do que a Polícia Militar e a Polícia Civil do Rio. Não passamos a mão na cabeça de quem erra. Mas quem aponta uma arma para um policial, é para a sociedade, o cidadão de bem. Eu não vou tolerar”, declarou.

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