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iniciativa privada
É preciso dar estímulos verdadeiros a iniciativas das empresas em favor de causas sociais, contando com a liberdade criativa e o poder de inovação do mundo corporativo.| Foto: Bigstock

Partindo de um mapeamento dos principais problemas do Brasil, inúmeros atores sociais, empresas, terceiro setor, profissionais liberais, podem mais facilmente se unir para promover as mudanças necessárias no país. A iniciativa privada pode e precisa ganhar maior protagonismo.

Certamente, já houve alguma evolução nesse sentido nos últimos anos, com o crescimento da consciência da responsabilidade social corporativa. Pode-se, no entanto, avançar muito e o próprio governo pode oferecer mais mecanismos de estímulo a iniciativas que promovam a participação das empresas na resolução de problemas sociais.

Esses mecanismos devem evitar a dinâmica da imposição e do engessamento – em que o estado brasileiro costuma facilmente incorrer – e obedecer mais a um modelo de incentivos. É preciso dar estímulos verdadeiros a iniciativas das empresas em favor de causas sociais, contando com a liberdade criativa e o poder de inovação do mundo corporativo.

Já há, no Brasil, muitas iniciativas sociais interessantes de fora do governo, principalmente de ONGs e outras instituições do terceiro setor preocupadas com problemas específicos. É frequente, no entanto, que essas organizações trabalhem a partir de intuições vagas sobre os problemas, uma vez que há escassez de dados sistematizados sobre as principais mazelas do país. Por isso mesmo, como já indicamos, a primeira contribuição que o governo pode dar é oferecer um bom mapeamento sobre nossos problemas sociais.

Além disso, seria oportuno mudar leis para diminuir a burocracia que iniciativas do tipo precisam enfrentar, dando um leque maior de flexibilidade às empresas. Não há como o governo garantir que essa liberdade será bem utilizada em favor da sociedade, mas, em todo caso, a lógica de impor tarefas tende a ser mais estéril que a de incentivar a participação livre. É preciso confiar mais no poder da iniciativa privada.

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