O ex-presidente Lula (PT) realizou evento de campanha neste sábado (22) em Minas Gerais. O petista participou de uma caminhada entre Belo Horizonte e Ribeirão das Neves junto de apoiadores. Ao lado da ex-ministra Marina Silva (Rede), da senadora Simone Tebet (MDB) e do ex-prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD), o petista criticou Bolsonaro, afimando que o atual presidente prefere as armas do que os livros.
“É preciso tirar um presidente desumano. Um presidente que não gosta de cultura, que não gosta de livro. A única coisa que ele gosta é de mentir e de vender armas para o povo. As armas não educam. As armas matam”, afirmou o petista durante carreata.
Aposentados e pensionistas
Em outro momento, Lula afirmou que Bolsonaro não aumenta o salário mínimo há quatro anos e que os aposentados e pensionistas estão passando privações.
“Esse presidente faz quatro anos que não aumenta o salário mínimo e os aposentados e as pensionistas estão passando privações. No nosso tempo de governo, o salário mínimo aumentava todo ano”, disse. “Sou agradecido ao povo de Minas Gerais pela votação que me deu no primeiro turno. Quero o voto de todas as torcidas (de futebol) aqui em Minas Gerais, disse Lula.
Preço da gasolina
Durante a caminhada, Lula afirmou ainda que o presidente Jair Bolsonaro (PL) não baixou o preço da gasolina antes porque é subordinado das empresas importadoras de combustíveis e que redução foi feita em busca da reeleição.
"É um cidadão que resolve fazer isso na perspectiva de ganhar as eleições, é porque poderia ter feito antes, não fez porque hoje é subordinado das empresas que importam gasolina no nosso País. São 392 empresas que exportam e importam pagando preço em dólar", afirmou Lula.
Em busca das abstinências
Em seu discurso, Tebet foi mais incisiva no pedido de votos, afirmando que neste segundo turno quem votou nela, deve votar em Lula. “Temos uma semana para convencer as pessoas que votaram na Simone (Tebet) que agora a Simone é Lula”, disse. “Nós temos uma semana para tirar de casa quem não votou (no primeiro turno) para votar em Lula”, declarou a parlamentar.
Ontem, durante comício Juiz de Fora (MG), o petista participou de seu primeiro evento de campanha ao lado das duas principais aliadas e questionou o apoio de Zema a Bolsonaro em um estado que votou majoritariamente nele, afirmando que é estranho o governador ter mantido a neutralidade no primeiro turno e se associado ao presidente no segundo.
“Porque as pesquisas indicaram que 40% a 48% dos eleitores dele votavam em mim. Passou o primeiro turno, ele viu que o candidato dele estava perdendo e mudou de lado, isso é mentir para sociedade”, criticou o petista.
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