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Bolsonaro concedeu entrevista a youtubers evangélicos
Bolsonaro concedeu entrevista a youtubers evangélicos| Foto: Reprodução

O presidente Jair Bolsonaro (PL), que disputa a reeleição, concedeu entrevista a um grupo de youtubers evangélicos, na noite de segunda-feira (12), e respondeu a questionamentos sobre a pandemia, a declaração sobre mulheres no 7 de setembro, indicações de seu ministério, armas e as reportagens sobre imóveis atribuídos à família dele. O candidato do PL também fez críticas ao ex-presidente Luiz Inácio da Silva, que concorre à Presidência pelo PT, e à decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que permitiu que o petista disputasse a eleição. A entrevista teve aproximadamente 4 horas de duração.

Em vários momentos, Bolsonaro fez críticas diretas a Lula. Um dos pontos foi a narrativa construída pela campanha petista de que o ex-presidente foi absolvido ou era inocente. Ele salientou que o candidato do PT teve as condenações anuladas pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e que outros processos arquivados por prescrição, alguns em razão da idade de Lula. O presidente também criticou as decisões do STF em relação a Lula, o fato de o petista ter sido considerado elegível e a mudança de entendimento sobre a prisão em segunda instância.

Em um dos trechos da entrevista, o presidente foi questionado sobre uma frase de seu discurso nos atos de 7 de setembro, no Rio de Janeiro, quando utilizou o termo "imbrochável". Bolsonaro afirmou que errou nesse ponto e ressaltou a importância da primeira-dama, Michelle Bolsonaro, em sua vida.

Sobre as matérias do UOL relacionadas à compra de imóveis por parentes, Bolsonaro reafirmou que não tem contato com parte dos citados nas reportagens - como um ex-cunhado -, e que alguns de seus familiares são comerciantes com posses no Vale do Ribeira, interior de São de Paulo, e por isso conseguiram comprar imóveis. Anteriormente, ele também havia dito que nas escrituras dos bens consta “moeda corrente” e que isso não significa somente “dinheiro vivo”.

Ao tratar da questão das armas, o presidente opinou que elas melhoram a segurança da população e criticou o fato de se atribuir ao armamento de parte dos brasileiros o aumento da violência.

Bolsonaro também criticou a ideologia de gênero e a possibilidade de se instalar banheiros unissex nas escolas. Ele ainda reafirmou que é contra o aborto. Ao ser questionado se era evangélico, ele afirmou que é católico e que professa os valores cristãos, por isso também tem uma proximidade com os evangélicos.

Falando sobre a pandemia de Covid, o presidente defendeu a gestão da pandemia de seu governo, salientou os investimentos feitos no combate à doença e voltou a defender a autonomia médica no tratamento do coronavírus, inclusive de medicamentos para os quais não havia indicação na bula.

Ao tratar de sua gestão à frente do Executivo, Bolsonaro destacou que a maior parte das indicações de seu governo foi de nomes técnicos e criticou as escolhas feitas nas administrações do PT. O candidato à reeleição também fez críticas a governos de esquerda na América Latina, tais como Venezuela e Chile.

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