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miguel correa
Ex-deputado federal por MG, Miguel Corrêa tentou ser a preferência do PDT ao governo do estado, mas partido fechou com o PSDB em 2022.| Foto: Reprodução/Facebook

O ex-deputado federal Miguel Corrêa teve a é pré-candidatura do PDT ao governo de Minas Gerais descartada após o partido fechar coligação com o PSDB, que laçou Marcus Pestana à corrida pelo Palácio Tiradentes. Recém-chegado na sigla neste ano, buscava um espaço na centro-esquerda para alavancar seu nome, apoiando pautas como o fomento às pequenas empresas.

Corrêa iniciou a vida pública como vereador em Belo Horizonte, eleito em 2004 pelo PPS. Na época, se tornou o parlamentar mais jovem a ocupar uma cadeira da Câmara Municipal. Dois anos depois, ele foi eleito deputado federal em Minas Gerais pelo PT, cargo para o qual foi reeleito duas vezes.

Em 2014, o parlamentar chegou a se licenciar do cargo para assumir a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior em Minas Gerais, durante o governo de Fernando Pimentel (PT).

Após três mandatos na Câmara dos Deputados, Corrêa buscou uma cadeira no Senado Federal em 2018, mas, com 1.282.946 votos, ficou na sexta colocação e não conseguiu a vaga. Além da derrota nas urnas, essa disputa ao Senado teve outro impacto negativo na carreira política de Corrêa.

Em março de 2022, mesmo mês em que se filiou ao PDT, o pré-candidato ao Governo de Minas Gerais foi considerado inelegível por oito anos, em sentença do TSE. O caso ficou popularmente conhecido como 'Mensalinho do Twitter' e consistiu na criação de um aplicativo de internet e a contratação de influenciadores digitais para realizar campanhas eleitorais em prol de candidatos nas eleições de 2018. Corrêa nega as acusações e diz que os influenciadores não receberam dinheiro.

"Em nenhum momento da minha vida fui sequer chamado ao Ministério Público ou tive Polícia Federal na porta de casa. Esse processo se trata de eleição e venci a ação no TRE [Tribunal Regional de Minas Gerais] por 6 a 0. Como que eu perdi no TSE?", disse ao jornal O Tempo.

Mesmo dentro do partido, a candidatura de Corrêa não era unanimidade. O então pré-candidato à Presidência da República, Ciro Gomes (PDT), declarou em entrevista à CNN, em maio, que não apoiaria o colega de partido e o chamou de "ficha suja".

Anteriormente, Corrêa havia declarado em entrevista à TV Paranaíba, afiliada da Record TV em Uberlândia, que "a vitória do Ciro é ter Lula no governo do Brasil". Mas depois das críticas do presidenciável do partido, voltou atrás e disse que estaria comprometido com a candidatura de Ciro "de ponta a ponta".

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