O Ministério do Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) enviou um ofício ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE-RJ) e pediu reforço na segurança - inclusive com a presença do Exército - nos locais de votação da 21ª Zona Eleitoral, na região do bairro de Olaria, na capital, após denúncias de que facções criminosas estariam fazendo ameaças e tentando cooptar e constranger eleitores que moram em favelas dominadas pelo tráfico de drogas.
No documento enviado pelo promotor eleitoral Eduardo Paes Fernandes à juíza eleitoral Márcia Quaresma e ao TRE-RJ em 19 de outubro, ele afirmou que as denúncias foram feitas por meio disque-denúncia, da imprensa e das redes sociais de “atentados à inviolabilidade do voto e a livre manifestação do voto pelos eleitores em áreas da cidade”.
Diante disso, o pedido foi para que as seções eleitorais dessa região tenham a presença do Exército para garantir a segurança. Se isso não for possível, o promotor solicitou que as urnas que estão nas áreas de risco sejam deslocadas para locais próximos, mas longe do domínio das associações criminosas.
O ofício também traz denúncias de situações semelhantes que ocorreram em outros pontos da cidade e que não ficam sob a jurisdição da 21ª Zona Eleitoral.
A reportagem entrou em contato com o Tribunal Regional Eleitoral (TRE-RJ) para saber o que será feito em relação às denúncias e aguarda o retorno.
-
Órgão do TSE criado para monitorar redes sociais deu suporte a decisões para derrubar perfis
-
Relatório americano divulga censura e escancara caso do Brasil ao mundo
-
Mais de 400 atingidos: entenda a dimensão do relatório com as decisões sigilosas de Moraes
-
Lula afaga o MST e agro reage no Congresso; ouça o podcast
Deixe sua opinião