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Lula e Bolsonaro
Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o presidente Jair Bolsonaro (PL) são, neste momento, os principais presidenciáveis para 2022| Foto: Ricardo Stuckert/Instituto Lula e Isac Nóbrega/PR

Pesquisa eleitoral do instituto FSB Pesquisas, encomendada pelo banco BTG Pactual e divulgada nesta segunda-feira (21), mostrou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) com 43% das intenções de voto e o presidente Jair Bolsonaro (PT) com 29%. Ciro Gomes (PDT) apareceu com 9%, tecnicamente empatado com o ex-juiz Sergio Moro (Podemos), que tinha 8%.

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), o deputado federal André Janones (Avante), e o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (também do PSDB, mas que estuda disputar a Presidência pelo PSD), estavam com 2% das intenções de voto. A senadora Simone Tebet (MDB) aparecia com 1%.

No voto espontâneo, quando não são apresentadas ao eleitor entrevistado as opções de candidatos, Lula e Bolsonaro também se sobressaem, ficando, respectivamente, com 38% e 27% das intenções de voto. Neste cenário, Ciro foi lembrado por 4%; Moro, por 3%; e Janones por 1%.

Este foi o primeiro levantamento feito pela FSB Pesquisas neste ano eleitoral. A margem de erro é de dois pontos percentuais. Confira os resultados para primeiro e segundo turnos da pesquisa estimulada – quando os nomes dos candidatos são apresentados ao entrevistado:

Pesquisa eleitoral para presidente: 1º turno

  • Lula (PT) – 43%
  • Jair Bolsonaro (PL) – 29%
  • Ciro Gomes (PDT) – 9%
  • Sergio Moro (Podemos) – 8%
  • João Doria (PSDB) – 2%
  • André Janones (Avante) – 2%
  • Eduardo Leite (PSDB) - 2%
  • Simone Tebet (MDB) – 1%
  • Felipe d’Avila (Novo) – 0%
  • Nenhum - 3%
  • Branco/nulo – 1%
  • Não souberam/mão responderam – 1%

Entre os que afirmaram que votarão em Bolsonaro, 83% disseram que seu voto já está decidido e que não devem mudar. O percentual é semelhante entre os que afirmam voto em Lula (80%). Os eleitores mais abertos a uma mudança do voto com o passar do tempo são os que disseram que votariam em d'Avila, Doria, Ciro, Moro e Leite. Confira na imagem o resultado do cruzamento para todos os pré-candidatos:

Cruzamento: intenção de voto estimulada x certeza na decisão do voto para as eleições de 2022
Cruzamento: intenção de voto estimulada x certeza na decisão do voto para as eleições de 2022

O instituto também perguntou aos entrevistados se eles adotariam um voto estratégico em 2 de outubro, a fim de evitar a eleição de um candidato, mesmo que isso significasse não votar no nome de sua preferência – 38% admitiram a possibilidade. Os eleitores da chamada "terceira via" são os que estão mais inclinados a fazer isso. Dos que declararam voto em Leite, 67% disseram que votariam para derrotar um candidato que não gostariam de ver eleito. O menor percentual está entre os eleitores de Bolsonaro: apenas 24% consideram o voto estratégico.

Entre os 38% dos entrevistados que disseram que podem mudar o voto para não ver um determinado candidato eleito, 64% querem evitar a reeleição do presidente Jair Bolsonaro; 24% citaram que não querem ver o petista de volta ao Palácio do Planalto. João Doria foi o terceiro mais citado, com 3%.

Pesquisa eleitoral - 2º turno

O FSB Pesquisas também sondou cenários de um eventual segundo turno. Confira o resultado:

Lula x Bolsonaro

  • Lula (PT) – 54%
  • Jair Bolsonaro (PL) – 35%
  • Nenhum - 5%
  • Branco/nulo - 4%
  • Não souberam/mão responderam – 1%

Lula x Moro

  • Lula (PT) – 53%
  • Sergio Moro (Podemos) – 32%
  • Nenhum - 9%
  • Branco/nulo - 5%
  • Não souberam/mão responderam – 1%

Bolsonaro x Ciro

  • Ciro Gomes (PDT) – 52%
  • Jair Bolsonaro (PL) – 36%
  • Nenhum - 7%
  • Branco/nulo - 3%
  • Não souberam/mão responderam – 2%

Bolsonaro x Moro

  • Sergio Moro (Podemos) – 43%
  • Jair Bolsonaro (PL) – 36%
  • Nenhum - 10%
  • Branco/nulo - 9%
  • Não souberam/mão responderam – 2%

Bolsonaro x Doria

  • João Doria (PSDB) – 44%
  • Jair Bolsonaro (PL) – 28%
  • Nenhum - 9%
  • Branco/nulo - 7%
  • Não souberam/mão responderam – 2%

Bolsonaro x Leite

  • Eduardo Leite (PSDB) – 46%
  • Jair Bolsonaro (PL) – 38%
  • Nenhum - 8%
  • Branco/nulo - 6%
  • Não souberam/mão responderam – 2%

Lula x Doria

  • Lula (PT) – 54%
  • João Doria (PSDB) – 22%
  • Nenhum - 14%
  • Branco/nulo - 9%
  • Não souberam/mão responderam – 2%

Lula x Ciro

  • Lula (PT) – 50%
  • Ciro Gomes (PDT) – 29%
  • Nenhum - 12%
  • Branco/nulo - 7%
  • Não souberam/mão responderam – 1%

Lula x Leite

  • Lula (PT) – 54%
  • Eduardo Leite (PSDB) – 26%
  • Nenhum - 12%
  • Branco/nulo - 6%
  • Não souberam/mão responderam – 2%

Metodologia da pesquisa

O FSB Pesquisas entrevistou, por telefone, 2.000 eleitores entre os dias 18 e 20 de março. Para definição da amostra, o instituto controlou as seguintes cotas: sexo, idade, escolaridade, tipo de telefonia e DDD. O levantamento foi realizado a pedido do banco BTG Pactual e está registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o protocolo BR-09630/2022. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos, e o nível de confiança é de 95%. A pesquisa completa pode ser baixada neste link (versão para desktop) ou neste (versão para celular).

Por que a Gazeta do Povo publica pesquisas eleitorais

A Gazeta do Povo publica há anos todas as pesquisas de intenção de voto realizadas pelos principais institutos de opinião pública do país. Você pode conferir os levantamentos mais recentes neste link, além de reportagens sobre o tema.

As pesquisas de intenção de voto fazem uma leitura de momento, com base em amostras representativas da população. Métodos de entrevistas, a composição e o número da amostra e até mesmo a forma como uma pergunta é feita são fatores que podem influenciar o resultado. Por isso é importante ficar atento às informações de metodologias, encontradas no fim das matérias da Gazeta do Povo sobre pesquisas eleitorais.

Feitos esse apontamentos, a Gazeta considera que as pesquisas eleitorais, longe de serem uma previsão do resultado das eleições, são uma ferramenta de informação à disposição do leitor, já que os resultados divulgados têm potencial de influenciar decisões de partidos, de lideranças políticas e até mesmo os humores do mercado financeiro.

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