Pesquisa eleitoral Datafolha para o governo de Minas Gerais, divulgada nesta quinta-feira (29), traz o governador e candidato à reeleição Romeu Zema (Novo) em primeiro lugar com 50% das intenções de voto, a três dias do primeiro turno das eleições. Em segundo vem o ex-prefeito de Belo Horizonte Alexandre Kalil (PSD) com 30%. Votos brancos e nulos somam 6%, enquanto os indecisos representam 7%.
Zema e Kalil oscilaram dois pontos percentuais para cima, cada um, em relação ao último levantamento, divulgado em 22 de setembro, dentro da margem de erro da pesquisa, que é de três pontos para mais ou para menos. A diferença entre os dois candidatos se manteve em 20 pontos na última semana.
A pesquisa aponta para uma tendência de a eleição se decidir já no primeiro turno, com a vitória de Zema. O candidato do Novo tem 57% dos votos válidos (que exclui os votos brancos, nulos e indecisos). Para vencer no primeiro turno é necessário ter mais de 50% dos votos válidos.
O Datafolha ainda apurou a preferência do eleitor mineiro para a única vaga em disputa no Senado Federal pelo estado. Cleitinho Azevedo (PSC) aparece com 26% das intenções de voto, seguido pelo atual senador Alexandre Silveira (PSD), que tem 17%. Acompanhe os números completos da pesquisa abaixo:
Intenção de voto para o governo de Minas Gerais
Primeiro turno: estimulada
- Romeu Zema (Novo) – 50% (+2 p.p)
- Alexandre Kalil (PSD) – 30% (+2 p.p)
- Carlos Viana (PL) – 4% (não oscilou)
- Vanessa Portugal (PSTU) - 1% (não oscilou)
- Cabo Paulo Tristão (PMB) - 1% (não oscilou)
- Renata Regina (PCB) - 1% (não oscilou)
- Marcus Pestana (PSDB) - 1% (+1 p.p)
- Lorene Figueiredo (Psol) - 0% (não oscilou)
- Lourdes Francisco (PCO) - 0% (não oscilou)
- Indira Xavier (UP) - 0% (não oscilou)
- Branco/nulo – 6% (-2 p.p)
- Não sabe/não respondeu – 7% (-2 p.p )
Votos válidos
* Sem contabilizar os votos brancos, nulos e indecisos
- Romeu Zema (Novo) – 57%
- Alexandre Kalil (PSD) – 34%
- Carlos Viana (PL) – 5%
- Vanessa Portugal (PSTU) - 1%
- Cabo Paulo Tristão (PMB) - 1%
- Renata Regina (PCB) - 1%
- Marcus Pestana (PSDB) - 1%
Simulação de 2º turno
Cenário único
- Romeu Zema (Novo) – 55%
- Alexandre Kalil (PSD) – 37%
Intenção de voto para o Senado de Minas Gerais
Estimulada
- Cleitinho Azevedo (PSC) - 26%
- Alexandre Silveira (PSD) - 17%
- Marcelo Aro (PP) - 12%
- Bruno Miranda (PDT) - 3%
- Sara Azevedo (Psol) - 2%
- Pastor Altamiro Alves (PTB) - 2%
- Irani Gomes (PRTB) - 0%
- Dirlene Marques (PSTU) - 0%
- Naomi de Almeida (PCO) - 0%
- Branco/nulo – 14%
- Não sabe/não respondeu – 22%
Metodologia das pesquisas
O Datafolha ouviu 1,5 mil pessoas entre os dias 27 e 29 de setembro em 81 cidades mineiras. A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos, considerando um nível de confiança de 95%. A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número MG-09084/2022. A pesquisa foi contratada pela Folha de São Paulo e a TV Globo.
Já na pesquisa de 22 de setembro, o Datafolha ouviu 1.512 pessoas entre os dias 20 e 22 de setembro em 81 cidades mineiras. A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos, considerando um nível de confiança de 95%. A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número MG-08517/2022. A pesquisa foi contratada pela Folha de São Paulo e a TV Globo.
Por que a Gazeta publica as pesquisas eleitorais
A Gazeta do Povo publica há anos todas as pesquisas de intenção de voto realizadas pelos principais institutos de opinião pública do país. Você pode conferir os levantamentos mais recentes neste link, além de reportagens sobre o tema.
As pesquisas de intenção de voto fazem uma leitura de momento, com base em amostras representativas da população. Métodos de entrevistas, a composição e o número da amostra e até mesmo a forma como uma pergunta é feita são fatores que podem influenciar o resultado. Por isso é importante ficar atento às informações de metodologias, encontradas no fim das matérias da Gazeta do Povo sobre pesquisas eleitorais.
Feitos esses apontamentos, a Gazeta considera que as pesquisas eleitorais, longe de serem uma previsão do resultado das eleições, são uma ferramenta de informação à disposição do leitor, já que os resultados divulgados têm potencial de influenciar decisões de partidos, de lideranças políticas e até mesmo os humores do mercado financeiro.
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