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Pesquisa eleitoral em São Paulo| Foto: Gazeta do Povo

Nova pesquisa eleitoral do Ipec para o governo de São Paulo no segundo turno, divulgada nesta terça-feira (25), mostra o ex-ministro da Infraestrutura Tarcísio de Freitas (Republicanos) em primeiro lugar, com 46% das intenções de voto. Seu oponente, o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad (PT), soma 43% segundo o levantamento. Votos brancos e nulos representam 7%, enquanto eleitores indecisos ou que não responderam ao levantamento marcam 4%.

Considerando apenas os votos válidos (excluídos os em branco, nulos e eleitores indecisos), o candidato do Republicanos tem 52% segundo a pesquisa, enquanto o petista tem 48%. A margem de erro é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos.

No primeiro turno, realizado em 2 de outubro, Tarcísio obteve 9.881.995 votos (42,3%), enquanto Haddad conquistou 8.337.139 votos (35,7%).

Nota da redação: No primeiro turno, o Ipec apresentou divergência entre a pesquisa e o resultado apurado nas urnas em São Paulo. Em levantamento divulgado no dia 1º de outubro, véspera das eleições, o instituto mostrava que Haddad tinha 34% das intenções de votos válidos (excluídos brancos, nulos e indecisos), e que Tarcísio tinha 26%. A margem de erro era de 2 pontos percentuais. O resultado apurado nas urnas revelou um cenário bem diferente. Tarcísio fez 42,3% dos votos válidos no domingo (2) e Haddad obteve 35,7% – bastante distante da margem de erro alegada. A maioria dos institutos não conseguiu retratar o comportamento do eleitor no primeiro turno, principalmente daqueles que votaram em candidatos de direita. Leia mais aqui.

Pesquisa estimulada para governador de SP no 2º turno (votos totais)

  • Tarcísio de Freitas (Republicanos): 46%
  • Fernando Haddad (PT): 43%
  • Branco/nulo: 7%
  • Não sabe/não respondeu: 4%

Pesquisa espontânea para governador de SP no 2º turno (votos totais)

  • Tarcísio de Freitas (Republicanos): 35%
  • Fernando Haddad (PT): 32%
  • Branco/nulo: 10%
  • Não sabe/não respondeu: 21%

Pesquisa estimulada para governador de SP no 2º turno (votos válidos)

  • Tarcísio de Freitas (Republicanos): 52%
  • Fernando Haddad (PT): 48%

Rejeição

  • Fernando Haddad (PT): 43%
  • Tarcísio de Freitas (Republicanos): 31%

Metodologia da pesquisa

A pesquisa do Ipec Data entrevistou 2.000 eleitores de São Paulo, entre os dias 23 e 25 de outubro de 2022. A margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos, com nível de confiança de 95%. O levantamento está registrado na Justiça Eleitoral com o protocolo SP-06977/2022.

Já a pesquisa do Ipec divulgada na véspera da votação no primeiro turno, entrevistou 2.000 eleitores em São Paulo entre os dias 29 de setembro e 1º de outubro. A margem de erro do levantamento é de dois pontos percentuais para mais ou para menos, com nível de confiança de 95%. A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob os protocolos SP-05847/2022 e BR-03126/2022.

Por que a Gazeta publica pesquisas eleitorais

A Gazeta do Povo publica há anos todas as pesquisas de intenção de voto realizadas pelos principais institutos de opinião pública do país. Você pode conferir os levantamentos mais recentes neste link.

As pesquisas de intenção de voto fazem uma leitura de momento, com base em amostras representativas da população. Métodos de entrevistas, a composição e o número da amostra e até mesmo a forma como uma pergunta é feita são fatores que podem influenciar o resultado. Por isso é importante ficar atento às informações de metodologias, encontradas no fim das matérias da Gazeta do Povo sobre pesquisas eleitorais.

Também é importante ressaltar que as pesquisas publicadas antes do primeiro turno das eleições de 2022 apontaram discrepâncias relevantes em relação ao resultado apresentado na urna, no primeiro turno.

Feitos esses apontamentos, a Gazeta considera que as pesquisas eleitorais, longe de serem uma previsão do resultado das eleições, são uma ferramenta de informação à disposição do leitor, já que os resultados divulgados têm potencial de influenciar decisões de partidos, de lideranças políticas e até mesmo os humores do mercado financeiro.

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