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Pesquisas eleitorais do Ipec
| Foto: Gazeta do Povo

O quarto levantamento do Ipec sobre o segundo turno da corrida presidencial, divulgado nesta segunda-feira (24), mostrou o candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) com 50% das intenções de voto. Jair Bolsonaro (PL), candidato à reeleição, aparece com 43%.

Considerando apenas as intenções de votos válidos (excluídos os votos em branco, nulos e indecisos), Lula tem 54% e Bolsonaro, 46%, segundo a pesquisa. A margem de erro geral da pesquisa é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos.

Em relação à pesquisa da semana anterior, tanto Lula quanto Bolsonaro mantiveram as mesmas pontuações.

Nota da redação: No primeiro turno, o Ipec apresentou divergência importante entre a pesquisa e o resultado apurado nas urnas. Em pesquisa divulgada no dia 1º, véspera das eleições, o instituto mostrava que Lula tinha 51% das intenções de votos válidos (excluídos brancos, nulos e indecisos), e que Bolsonaro tinha 37%. A margem de erro era de dois pontos percentuais. O resultado apurado nas urnas revelou um cenário diferente para o candidato Bolsonaro, que fez 43,2% dos votos válidos no domingo (2) – bastante distante da margem de erro alegada. Lula obteve 48,43% dos votos. A maioria dos institutos não conseguiu retratar o comportamento do eleitor no primeiro turno, principalmente daqueles que votaram em candidatos de direita. Leia mais aqui.

Intenção de voto para a Presidência da República (estimulada: votos totais)

  • Luiz Inácio Lula da Silva (PT) - 50%
  • Jair Bolsonaro (PL) - 43%
  • Nulo/branco/nenhum - 5%
  • Não sabe/não respondeu - 2%

Intenção de voto para a Presidência da República (estimulada: votos válidos)

  • Luiz Inácio Lula da Silva (PT) - 54%
  • Jair Bolsonaro (PL) - 46%

Intenção de voto para a Presidência da República (espontânea: votos totais)

  • Luiz Inácio Lula da Silva (PT) - 48%
  • Jair Bolsonaro (PL) - 42%
  • Nulo/branco/nenhum - 5%
  • Não sabe/não respondeu - 4%

Metodologia da pesquisa

A pesquisa encomendada pela TV Globo ao Ipec entrevistou 3.008 eleitores do país, entre os dias 22 e 24 de outubro de 2022. A margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos, com nível de confiança de 95%. O levantamento está registrado na Justiça Eleitoral com o protocolo BR-06043/2022 .

Já na pesquisa divulgada na última segunda-feira (17), o Ipec entrevistou 3.008 eleitores do país, entre os dias 15 e 17 de outubro de 2022. A margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos, com nível de confiança de 95%. O levantamento está registrado na Justiça Eleitoral com o protocolo BR-02707/2022.

Por fim, na pesquisa divulgada em 1º de outubro, o instituto entrevistou 3.008 eleitores entre os dias 29 de setembro e 1º de outubro de 2022. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos, com intervalo de confiança de 95%. A pesquisa foi encomendada pela TV Globo e está registrada no TSE com os protocolos BR-00999/2022 e BR‐01640/2022.

Por que a Gazeta publica pesquisas eleitorais

A Gazeta do Povo publica há anos todas as pesquisas de intenção de voto realizadas pelos principais institutos de opinião pública do país. Você pode conferir os levantamentos mais recentes neste link.

As pesquisas de intenção de voto fazem uma leitura de momento, com base em amostras representativas da população. Métodos de entrevistas, a composição e o número da amostra e até mesmo a forma como uma pergunta é feita são fatores que podem influenciar o resultado. Por isso é importante ficar atento às informações de metodologias, encontradas no fim das matérias da Gazeta do Povo sobre pesquisas eleitorais.

Também é importante ressaltar que as pesquisas publicadas antes do primeiro turno das eleições de 2022 apontaram discrepâncias relevantes em relação ao resultado apresentado na urna.

Feitos esses apontamentos, a Gazeta considera que as pesquisas eleitorais, longe de serem uma previsão do resultado das eleições, são uma ferramenta de informação à disposição do leitor, já que os resultados divulgados têm potencial de influenciar decisões de partidos, de lideranças políticas e até mesmo os humores do mercado financeiro.

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