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Alvaro Dias, durante sessão no Senado
Alvaro Dias, durante sessão no Senado| Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado

Dos dez candidatos ao Senado pelo Paraná, o senador Alvaro Dias, que tenta a reeleição pelo Podemos, é quem saiu na frente na arrecadação de dinheiro para a campanha. Alvaro registra uma receita de quase R$ 5 milhões (R$ 4.981.444,00), um valor superior ao próprio limite de gastos para candidatos ao Senado, que é de R$ 4.447.201,54. As despesas efetuadas até aqui, contudo, ainda não ultrapassaram R$ 2 milhões: Alvaro registra um gasto de R$ 1.998.665,70. Por outro lado, o candidato do PMN, Dr Saboia, não registrou nenhuma receita, e nem despesa, até a tarde desta quinta-feira (15).

Do total da receita apresentada por Alvaro, a maior parte vem da direção nacional do Podemos, que retirou R$ 4.440.000,00 do seu Fundo Eleitoral para abastecer a campanha do senador. Paulo Martins (PL) é o segundo candidato com mais dinheiro para fazer campanha até agora. O deputado federal registrou uma receita total de R$ 2.781.026,00 – R$ 2 milhões saíram do Fundo Eleitoral do PL.

Logo em seguida, vem o candidato do União Brasil, Sergio Moro. O ex-juiz federal e ex-ministro de Bolsonaro registrou uma receita de R$ 2.502.600,77 (R$ 2.223.600,77 saíram do Fundo Eleitoral do União Brasil). Já a candidata do PDT, a professora universitária Desiree, tem uma receita de R$ 1.532.907,00 – o PDT retirou R$ 1,5 milhão do seu Fundo Eleitoral para repassar à filiada. Na sequência, está o candidato do MDB, Orlando Pessuti, com uma receita de R$ 1.215.000,00 (R$ 1,2 milhão vem do Fundo Eleitoral do MDB). Os outros R$ 15 mil são doações do próprio ex-governador do Paraná para sua campanha.

A candidata do Pros, Aline Sleutjes, também tirou dinheiro do bolso. Doou R$ 1,5 mil para a própria campanha até agora. Mas a receita total registrada pela deputada federal é R$ 544.374,13 (R$ 240.000,00 vem do Fundo Eleitoral do Pros). Rosane Ferreira (PV), que encabeça a candidatura da Federação Brasil da Esperança, formada pelo PT, PCdoB e PV, registrou uma receita total de R$ 343.197,40. A direção nacional do PV é responsável pelo repasse de R$ 299.997,40, retirado do Fundo Eleitoral. Já a direção estadual do PV transferiu R$ 43 mil, também do Fundo Eleitoral. A própria candidata doou R$ 200,00. Já os demais partidos políticos que integram a federação ainda não fizeram repasses para a ex-deputada federal.

O candidato do Psol, Laerson Matias, registrou uma receita total de R$ 139.422,93 para a campanha. Todo o dinheiro foi transferido pela direção nacional do Psol, via Fundo Eleitoral. O candidato do PCO, Roberto França, também ganhou dinheiro apenas do Fundo Eleitoral da sua legenda. Ele tem R$ 3 mil para a campanha, até agora.

Do total de candidatos do Paraná que se registraram para concorrer a algum cargo nas eleições de 2022, 93% apresentaram a primeira prestação de contas parcial ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE) dentro do prazo, encerrado na última terça-feira (13). O TRE exige informações sobre a movimentação financeira da campanha no período entre 16 de agosto e 8 de setembro. De acordo com o TRE, todos os candidatos ao Senado pelo Paraná cumpriram o prazo. Já a prestação de contas final (para quem não tem segundo turno) deve ser feita até o 30º dia posterior às eleições.

DINHEIRO PARA CAMPANHA

Veja quanto cada candidato ao Senado pelo Paraná já arrecadou até aqui:

  • Alvaro Dias (PODE): R$ 4.981.444,00
  • Paulo Martins (PL): R$ 2.781.026,00
  • Sergio Moro (União Brasil): R$ 2.502.600,77
  • Desiree (PDT): R$ 1.532.907,00
  • Orlando Pessuti (MDB): R$ 1.215.000,00
  • Aline Sleutjes (Pros): R$ 544.374,13
  • Rosane Ferreira (PV): R$ 343.197,40
  • Laerson Matias (Psol): R$ 139.422,93
  • Roberto França (PCO): R$ 3.000,00
  • Dr Saboia (PMN): nada
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