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Imagem do Congresso Nacional, em Brasília.
Congresso Nacional, em Brasília.| Foto: Pedro França/Agência Senado

A eleição para a Câmara dos Deputados deste ano terá, como já é de praxe, uma série de nomes desconhecidos do grande público tentando espaço nas urnas entre figuras de maior renome. É assim, por exemplo, que dentre os 632 candidatos inscritos no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), 56 são profissionais ligados à Educação. Tradicionalmente, essa é uma área que sempre se faz bastante presente nos pleitos. Para 2022, esse "bloco" de candidatos é formado por 54 professores da rede municipal, estadual e federal e dois pedagogos.

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Outro grupo que tem ganhado representatividade na corrida eleitoral é o de profissionais da segurança. Assim como nas eleições de 2018, a presença de membros e ex-membros das forças de segurança segue em alta no Paraná nesta campanha a deputado federal. Ao todo, são 25 candidatos entre policiais militares (12), policiais civis (6), militares reformados (4) e bombeiros (3). Um leve aumento em relação ao pleito passado, quando eram 22 na disputa - sete policiais militares, seis policiais civis, três militares reformados e cinco bombeiros.

O perfil dos candidatos é bastante eclético - há muitos advogados (47) e empresários (115) concorrendo ao cargo. A lista de profissões é extensa e variada. Estão no páreo, ainda, jornalistas (15), administradores (15), servidores públicos municipais (14), médicos (12), motoristas (12), servidores públicos estaduais (12) e até donas de casa (6) que sonham com voz ativa no Congresso.

Em comum, eles têm a difícil missão de desbancar nomes já conhecidos e que, em sua maioria, têm experiência na política. O nome mais expressivo entre os figurões é o do ex-governador Beto Richa (PSDB).

Desde 2018, quando chegou a ser preso em meio à campanha ao Senado - não se elegendo -, o tucano manteve-se longe dos holofotes da política estadual. Seguiu ativo, porém, nos bastidores do partido - que também acabou perdendo força no estado. Agora, quer voltar aos holofotes para "salvar a reputação", como disse em entrevista à Gazeta do Povo, e ajudar a recuperar a importância da sigla.

Além do ex-governador, outros ocupantes de cargos públicos também tentam cavar uma vaga em Brasília. É o caso do deputado estadual Tadeu Veneri (PT) que troca a legislatura estadual para concorrer a um assento no Congresso Nacional. Pedido que teria vindo do ex-presidente Lula (PT).

Além do deputado estadual, 22 vereadores concorrem a uma das vagas para a Câmara Federal. Da capital, são seis legisladores municipais que tentam uma vaga em Brasília.

Concorrem pelo Paraná outros nomes conhecidos do público, como o ex-prefeito de Curitiba Gustavo Fruet (PDT), candidato à reeleição; o ex-secretário da Saúde Beto Preto (PSD); o ex-lutador de MMA Wanderlei Silva (PP); e o ex-procurador da Lava Jato, Deltan Dellagnol (Podemos).

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Neste ano, 26 deputados federais tentam a reeleição. O partido com mais candidatos a manter seu cargo é o PSD, do governador Carlos Massa Ratinho Junior, com seis candidatos. Seguido pelo PP (4), PT (3), PL (2), MDB (2), Republicanos (2) e PV, União, Pros, Cidadania, Solidariedade, PSB e PDT com um candidato cada.

O primeiro turno das eleições acontece dia 2 de outubro. Além de 30 deputados federais, os eleitores vão às urnas eleger 54 deputados estaduais, um senador, o governador e o presidente da República.

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