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Roberto Requião é candidato pelo Partido dos Trabalhadores (PT) para o governo do Paraná.
Roberto Requião é candidato pelo Partido dos Trabalhadores (PT) para o governo do Paraná.| Foto: Reprodução / RPC

Em entrevista concedida nesta terça-feira (13) à RPC, no jornal Meio-Dia Paraná, o candidato a governador do Paraná Roberto Requião (PT) apresentou propostas de seu programa de governo, como o pedágio e as tarifas de água e luz, além de outros temas, como saúde e segurança. Mantendo o tom adotado em outros momentos da campanha, Requião reforçou a necessidade de eleição de Lula (PT) na presidência da República para que possa tirar suas propostas do papel, caso seja eleito governador.

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O primeiro pedido de voto em Lula partiu de Requião já na primeira resposta dada pelo petista aos jornalistas da RPC, quando foi questionado sobre qual seria o melhor modelo de pedágio a ser adotado no Paraná. Requião disse ter comprado uma briga jurídica para que, quando esteve governador, as tarifas de pedágio fossem mais baixas.

Segundo Requião, o Tribunal de Contas da União (TCU) teria identificado que o valor pago nas tarifas seria cinco vezes maior do que as cifras corretas. "Eu lutei contra isso. Recusei aumento das tarifas como governador por 42 vezes”, afirmou o candidato, que garantiu ser possível executar obras de manutenção e duplicação nas rodovias com o dinheiro dos impostos pagos pelos contribuintes, sem a presença de intermediários.

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Mas para que o modelo de pedágio de manutenção sem a participação das concessionárias proposto por Requião seja colocado em prática, o petista pede aos eleitores do Paraná o voto em Lula para presidente. “Eu vou precisar também do apoio do governo federal. O Brasil está cansado de ser roubado. Temos que acabar com isso. Mas eu preciso, para acabar com isso de verdade, do Lula na presidência da República”, disse.

Demissão de diretores da Copel e Sanepar e mais médicos no interior do Paraná

Quando foi questionado sobre os valores das tarifas de água e energia elétrica cobrados por Sanepar e Copel, Requião disse que colocaria na rua os diretores e presidentes responsáveis pela atual gestão das companhias. “A tarifa mínima tem que ser mínima mesmo para quem não tem como pagar”, pontuou o candidato.

Requião também criticou a atual gestão do Paraná em relação à Saúde, e afirmou que abrirá concursos públicos com salários atrativos para garantir a presença de médicos especialistas em cidades no interior do estado.

Para Requião, mesmo com defeitos, Lula é "única hipótese para sairmos dessa loucura"

Perguntado sobre o que faria em relação aos programas de vacinação e imunização no Paraná caso seja eleito, Requião voltou a citar o nome de Lula e a pedir voto no candidato nacional do PT. “Nós vamos começar tirando o Bolsonaro do Governo Federal, que fica dizendo para o povo que se toma uma vacina e se vira jacaré. Não precisa estar no plano de governo. Os governos de Lula e Dilma fizeram isso com uma eficiência extraordinária. E agora parou. Mas parou por quê?”, questionou.

Requião seguiu, dizendo que o atual governo federal é formado por pessoas “que não têm coração” e que “não têm identidade com o povo e nem solidariedade com as pessoas”. O candidato afirmou que os paranaenses foram iludidos na última eleição, e disse até mesmo entender que Lula tem defeitos. O petista disse que enquanto senador foi contrário a algumas propostas defendidas pelo ex-presidente.

Mas, na sequência, voltou a enaltecer o candidato do Partido dos Trabalhadores à presidência da república. “Ele [Lula] tem solidariedade com as pessoas e identidade. Ele errou, eu errei também. Nós erramos na vida, ninguém faz tudo certo. Mas o Lula hoje é a única hipótese que temos para nos livrarmos dessa loucura maldosa do capital financeiro mandando no mundo e o povo escravizado”, completou.

"Que tal uma professora no comando de um batalhão?"

Por fim, Requião defendeu o uso de câmeras nas fardas dos policiais como forma de trazer mais segurança tanto para a população quanto para os próprios policiais. Ele defendeu o modelo de polícia preventiva, e citou exemplos como as patrulhas escolar e rural. Ao criticar a adoção das escolas cívico-militares, o petista questionou o fato de existirem policiais no comando de escolas. “Que tal colocar uma professora comandando um batalhão? Isso não tem sentido, eles não são preparados para isso”, defendeu.

Próximas entrevistas

O primeiro dos candidatos entrevistados pela RPC foi Joni Correia, do Democracia Cristã (DC), na última segunda-feira (12). Ainda participarão da série de entrevistas os candidatos Professor Ivan (PSTU), no dia 14, Ratinho Júnior (PSD), no dia 15 e Professora Ângela (PSOL), no dia 16.

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