Ex-deputada pelo PV encabeça “candidatura coletiva” de mulheres ao Senado

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Nas eleições de outubro próximo, a ex-deputada federal e ex-deputada estadual Rosane Ferreira, do PV, é a candidata da Federação Brasil da Esperança para a vaga do Paraná no Senado. Apesar do registro formal na Justiça Eleitoral, Rosane Ferreira encabeça na prática uma “candidatura coletiva”, formada por três mulheres. Ou seja, em caso de vitória, ela sustenta que as ações do mandato devem ser divididas com mais duas pessoas, a professora Marlei Fernandes, do PT, e a assistente social Elza Campos, do PCdoB. No registro da candidatura, disponibilizado nesta terça-feira (9) no site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), elas figuram como primeira e segunda suplente, respectivamente. Na legislação, não há previsão de "mandato coletivo", mas a experiência já foi observada em outras eleições recentes.

Com 59 anos, Rosane Ferreira é enfermeira, formada pela Pontifícia Universidade Católica (PUC), e filiada ao Partido Verde desde 1999. Foi deputada estadual entre 2007 e 2010 e deputada federal entre 2011 e 2014. Em 2014, ela saiu como candidata a vice-governadora do Paraná na chapa encabeçada pelo então senador Roberto Requião (ex-MDB e hoje no PT). Nas eleições de outubro, Requião é novamente candidato ao Palácio Iguaçu.

À Justiça Eleitoral, ela informou ter R$ 362.852,04 em bens. Nas eleições de 2020, quando foi eleita vereadora em Araucária, o patrimônio era menor: R$ 217.305,85. Já a primeira suplente, professora Marlei, declarou ter um apartamento no valor de R$ 574.022,64. A segunda suplente, Elza Campos, tem R$ 78.172,43.

Os candidatos aprovados em convenção têm até o dia 15 de agosto para se inscrevem oficialmente na disputa, apresentando seus dados à Justiça Eleitoral. Todos os pedidos de registro de candidatura devem ser analisados pela Justiça Eleitoral até 12 de setembro.