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Quem é Eduardo Leite, pré-candidato do PSDB ao governo do Rio Grande do Sul
Eduardo Leite, pré-candidato ao Governo do Rio Grande do Sul| Foto: Reprodução/Facebook Eduardo Leite

Eduardo Leite, ex-governador do Rio Grande do Sul, tentará voltar ao Palácio Piratini nas eleições de outubro. Após não conseguir apoio do partido para concorrer à Presidência do Brasil, o pré-candidato do PSDB tentará ser o primeiro governador a ser reconduzido ao cargo desde que a reeleição foi permitida na legislação brasileira, na década de 1990.

Para buscar a reeleição, Leite fechou apoios com o União Brasil e o Podemos, além de manter negociações com o PSD. Atualmente, o tempo de propaganda eleitoral no rádio e TV do tucano é de 2 minutos e 30 segundos, um minuto a mais que o segundo pré-candidato com maior exposição, Onyx Lorenzoni (PL). Esse tempo é importante para Leite enfrentar os palanques com os presidenciáveis Jair Bolsonaro (PL) e Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que os adversários na corrida ao Palácio Piratini, Lorenzoni e Edegar Pretto (PT) vão ter durante a campanha.

O mandato de Leite foi marcado pelas reformas administrativa e previdenciária e a privatização da Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan). O objetivo do ex-governador era recuperar o caixa do estado, em crise há anos, mas as medidas também geraram antipatia de funcionários públicos aposentados que tiveram que voltar a contribuir para a previdência.

O tucano deixou o governo gaúcho para seu vice, Ranolfo Vieira Junior (PSDB), no começo de abril, de olho na disputa para a presidência. O partido, porém, decidiu não apresentar um nome para eleição nacional e declarou apoio à candidata do MDB, Simone Tebet. Depois disso, Leite voltou seus esforços para tentar a reeleição.

A carreira política dele começou em 2004. Nas eleições municipais de Pelotas, o tucano foi o primeiro suplente da coligação, mas foi convidado pelo prefeito Bernardo de Souza (PPS) para ser presidente do Conselho de Assistência Social, cargo em que permaneceu até 2006, quando foi nomeado chefe de gabinete do recém empossado prefeito pelotense, Adolfo Fetter Jr. (PP).

Leite foi eleito vereador na cidade em 2008, mas não conseguiu o mandato como deputado estadual em 2010. Dois anos depois, o tucano venceu a disputa pela Prefeitura de Pelotas no segundo turno, com 110.823 votos, contra Fernando Marroni (PT).

Se colocando contra a reeleição, em 2016, Leite não tentou um segundo mandato e apoiou a candidatura de sua vice Paula Schild Mascarenhas (PSDB), eleita naquele pleito. Dois anos depois, o tucano foi aprovado como candidato ao Governo do Rio Grande do Sul e venceu no segundo turno o então governador José Ivo Sartori (MDB), com cerca de 3,1 milhões de votos.

Durante seu mandato como governador, o tucano disse por diversas ocasiões que era contra a reeleição e afirmou que, devido a isso, havia conseguido apoio parlamentar para aprovar as reformas no estado. Ao explicar a mudança de opinião, ele disse que não mudou seus princípios, já que, desde abril, está afastado do governo.

“A única razão pela qual eu admito poder me apresentar para ser governador novamente é porque deixei o governo. Se estivesse no governo, não teria como dividir atenção entre governador e candidato”, afirmou.

Além da exposição nacional que recebeu durante as prévias presidenciais do PSDB, em novembro do ano passado, Leite também ganhou destaque nacional ao declarar ser homossexual, sendo o primeiro governador em exercício no Brasil a assumir abertamente essa orientação sexual.

Ficha do pré-candidato

  • Nome: Eduardo Leite
  • Vice: Gabriel Souza (MDB)
  • Partido: PSDB
  • Idade: 37 anos
  • Data de nascimento: 10/03/1985
  • Ocupação: Advogado
  • Grau de Instrução: Superior completo
  • Estado Civil: Solteiro
  • Município de nascimento: Pelotas/RS
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