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Os ônibus circulavam e a movimentação de estudantes era normal. Mais cedo, as pessoas seguiram para os locais de trabalho | Albari Rosa/Agência de Notícias Gazeta do Povo
Os ônibus circulavam e a movimentação de estudantes era normal. Mais cedo, as pessoas seguiram para os locais de trabalho| Foto: Albari Rosa/Agência de Notícias Gazeta do Povo
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Bolsão Audi/União terá Parque da Imigração Japonesa

A prefeitura de Curitiba anunciou que o Parque da Imigração Japonesa será criado no Bolsão Audi/União, às margens do Rio Iguaçu. O parque será uma das principais atrações um centro de eventos localizado em uma ilha, no meio de dois grandes lagos e contará com investimentos de mais de R$ 3,6 milhões.

Com uma estrutura redonda de metal e vidro similar à estufa do Jardim Botânico, o centro de eventos do parque vai sediar exposições e também servirá como sede administrativa do novo parque. Já os lagos, vão servir para contenção de cheias.

Segundo a prefeitura de Curitiba, o parque será um cartão de visitas para quem chega a Curitiba pelo Aeroporto Afonso Pena. No entorno dos lagos, contornando os 385 mil metros quadrados do parque, está sendo construída uma pista de caminhada. A população poderá desfrutar ainda de outros equipamentos de esporte e lazer como quadras esportivas.

Ocupação permanente

A ocupação policial de parte do bairro Uberaba, em Curitiba, marcou o início da implantação das Unidades do Paraná Seguro (UPSs). O modelo é similar ao adotado no Rio de Janeiro com as Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs), mas com algumas diferenças. As principais são um foco maior em ações sociais e um trabalho prévio de identificação e prisão de criminosos. Até o final do ano, o governo do estado planeja implantar outras nove unidades em Curitiba e também um número ainda não definido em municípios da região metropolitana da capital e nas principais cidades do interior do estado.

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Polícia carioca troca arma pela conversa

As Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) do Rio de Janeiro têm o objetivo de aproximar a população dos agentes públicos e reduzir os índices de criminalidade. A reportagem da Gazeta do Povo foi ao Rio de Janeiro, em julho de 2011, para verificar como funcionam as UPPs.

Os agentes que trabalham nas Unidades de Polícia Pacificadora são instruídos a agir sem exacerbar o poder da autoridade e a mediar conflitos, muitas vezes fazendo trabalho que não é considerado função da polícia. Mesmo que outras cidades não tenham morros ou áreas a serem retomadas de organizações criminosas, o que está aí para ser copiado da experiência carioca é a disposição real de investir em um policiamento de proximidade.

A UPP é inspirada em um modelo colombiano de combate à criminalidade (que deu certo num primeiro momento, mas que já demonstra sinais de desgaste, com novas escaladas de violência). No final de 2008, a comunidade carioca do Santa Marta foi a primeira a ser retomada do controle do tráfico de drogas. De lá para cá, foram instaladas 16 UPPs. Nos próximos três anos, a meta é chegar a 40 unidades, alcançando diretamente cerca de 1,3 milhão de moradores. Os critérios para a definição de quais áreas receberão UPPs não são públicos. Mas os locais escolhidos até agora não deixam dúvida de que está sendo priorizado todo o cinturão próximo aos principais pontos turísticos e aeroportos da cidade, com vistas a garantir segurança para a realização da Copa do Mundo em 2014 e das Olimpíadas em 2016.

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Grife UPP deve ser espalhada pelo país

Depois de criar modas negativas, com palavras repetidas à exaustão país afora, como "bala perdida" e "caveirão", o Rio de Janeiro instituiu uma nova mania nacional: a UPP. O Ministério da Justiça estuda um projeto para adequar o modelo carioca às mais diferentes realidades brasileiras.A presidente Dilma Rousseff chegou a dizer que pretendia implantar 2,8 mil UPPs. Agora, a perspectiva já caiu para 1,8 mil – frente à dificuldade de contratar uma leva tão grande de policiais.

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O clima foi de tranquilidade no bairro Uberaba, em Curitiba, nesta sexta-feira (2), segundo dia de ocupação da forças de segurança para a instalação da primeira Unidade Paraná Seguro (UPS). Carros da Polícia Militar e da Guarda Municipal circularam pelas vilas da região ao longo do dia.

Uma grande concentração de policiais foi registrada nos acessos ao bairro pela manhã. À tarde, a frequência diminuiu. De qualquer forma, os moradores seguiram suas rotinas ao longo do dia. Os ônibus circularam normalmente e a movimentação de estudantes também foi como de costume.

VÍDEO: Assista à entrevista com o secretário de segurança do PR

FOTOS: Veja imagens da ocupação da polícia no Uberaba

Durante a tarde, o Secretário de Segurança Pública, Reinaldo de Almeida Cesar, disse que "foi uma ação que atingiu plenamente seu objetivo e foi acolhida pela população".

Para o secretário, o baixo número de prisões - três até a tarde desta sexta - não significa que houve vazamento de informações sobre a ocupação. "Não há nada que indique o vazamento da informação. Como escolhemos um trabalho prévio, não se mede a qualidade pelas prisões feitas na hora. No Rio de Janeiro, o governo do estado anuncia que vai instalar a UPP", diz.

O delegado geral da Polícia Civil, Marcus Vinicius Michelotto, também avaliou que as prisões são apenas parte da ação no bairro. "Não foram apenas três, e sim 17 prisões desde setembro do ano passado, quando começamos o trabalho direcionado ao Uberaba".

A próxima fase do trabalho no bairro deve começar a partir do dia 8 de março. O secretário também explicou que serão instaladas duas unidades físicas em dois pontos do bairro que vão funcionar como base da UPS. "Nossa ideia é fazer uma edificação simples, com um projeto padrão que depois possa ser usado em outros locais. É um espaço para abrigar as forças policiais e ser usado pela comunidade", explica.

Além de outros dez bairros de Curitiba, cerca de 20 a 25 cidades do interior também deverão contar com as UPSs. "As UPSs serão levadas para o interior se as administrações municipais fizerem o papel de cooperação", garante Cesar.

A assessoria de Polícia Militar informou que 300 homens permaneciam ocupando o Uberaba nesta sexta. A prefeitura de Curitiba informou que 90 guardas municipais estavam na região - 25 a menos que na quinta-feira. Nenhuma ocorrência foi registrada no Uberaba nesta sexta, de acordo policiais militares que estão no bairro. Pessoas consideradas suspeitas eram paradas e revistadas pela polícia. A situação é diferente da registrada na noite de quinta e na madrugada de sexta, quando todos que chegavam ou saíam do Uberaba eram revistados.

De acordo com o coronel César Alberto Souza, subcomandante geral da PM, durante a noite, somente os policiais do Bope permanecem na área, com um efetivo de 30 pessoas. "Como a cor da farda e da viatura são pretos, acabam não sendo tão vistos pela população", explica.

Moradores avaliam ação

Para a esteticista e moradora da Vila Reno Jeniffer Bernetzki, de 20 anos, o maior problema do Uberaba é a falta de segurança. "Dá medo de andar sozinha todo dia", diz. Jeniffer vai diariamente até o Centro. Volta somente à noite. O pai dela a busca no ponto de ônibus por causa do perigo.

A aposentada Vanilda de Oliveira, de 74 anos, diz que a UPS já está ajudando bastante. "A gente precisa de sossego porque não dá para ir até o portão para atender as pessoas à noite", reclama. Moradora do Jardim Centauro, ela afirmou que o clima está calmo na região e que as pessoas estão conseguindo seguir a vida normalmente.

Unidade Paraná Seguro

A primeira Unidade Paraná Seguro (UPS), instalada na manhã de quinta-feira (1) no bairro Uberaba, em Curitiba, terá um efetivo permanente de 60 policiais, segundo anunciou o governo do estado. No entanto, esse efetivo só deve ser implantado daqui a duas semanas, após uma fase inicial de "congelamento" da região.

Durante a ação que teve início na madrugada de quinta-feira, cerca de 450 policiais militares e civis, além de 115 guardas municipais, dirigiram-se ao bairro. Ao todo, 34 mandados de busca e apreensão foram cumpridos e três pessoas foram presas.

Inicialmente, o governo informou que o efetivo de 565 homens deveria permanecer no local até o fim desta primeira etapa de ocupação. A Guarda Municipal reduziu o efetivo nesta sexta, porém, poderá aumentá-lo se houver solicitação da PM, de acordo com a prefeitura.

Em entrevista com o Secretário de Segurança Pública Reinaldo de Almeida Cesar, o delegado geral da Polícia Civil, Marcus Vinicius Michelotto, e o Comandante da Polícia Militar, coronel Roberson Bondaruk, foram unânimes em dizer que a instalação da primeira Unidade Paraná Seguro (UPS) é um marco para a segurança pública do estado. "É um olhar para frente", resumiu Reinaldo Cesar.

Para a segunda quinzena de março, está prevista a instalação de duas bases fixas da Polícia Militar. A partir daí, o espaço deverá abrigar um efetivo de 60 policiais. Para o trabalho de aproximação com a comunidade, a PM contará com o apoio da Guarda Municipal e da Polícia Civil, além de voluntários do bairro. A informação é de que está em prospecção terrenos no Uberaba para a rápida construção destes módulos. "Esta estrutura servirá de base comunitária de segurança e ponto de encontro da comunidade", ressalta Roberson Bondaruk, que acredita que nos próximos 30 dias haverá a percepção de melhoria na segurança local.

O projeto piloto do Paraná é semelhante ao do Rio de Janeiro, porém, a Unidade Paraná Seguro (UPS) – como é chamada aqui – não conta com a participação do Exército (como ocorre na versão carioca), mas com as polícias Militar e Civil do estado.

Segundo a Agência Estadual de Notícias, o governador Beto Richa acredita que a ação policial desta quinta-feira foi decisiva para marcar o início de uma revolução na área da segurança pública no Paraná. "Nossas equipes tomaram uma grande área que era dominada pela criminalidade e pelo tráfico de drogas e vamos devolvê-la aos cidadãos. Vamos transformar o cenário dessas regiões, levar políticas públicas do município e do governo estadual e garantir presença permanente da polícia."

A meta para este ano é a implantação de dez unidades do Paraná Seguro em Curitiba. O governo do estado já está mapeando áreas de risco nos maiores municípios do estado, que também passarão a contar com o serviço.

Ocupação

Os policiais ocuparam a região por volta das 6 horas desta quinta-feira, porém, a movimentação teve início durante a madrugada. O objetivo é mapear pontos de tráfico de drogas do Uberaba e das proximidades. O tráfico está relacionado com grande parte dos crimes da região.

Ação foi desencadeada na Vila União, Icaraí, Vila Audi, Jardim Primavera, Vila Ferroviária, Alvorada, Marumbi I, Marumbi II e Notiguaçu. Além do reforço policial, a UPS vai contar com outros serviços públicos, em parceria com a prefeitura.

Histórico

O bairro Uberaba está entre os dez primeiros bairros que irão receber as UPSs em Curitiba e foi escolhido por questões estratégicas, segundo o secretário de segurança. A região ocupa o terceiro lugar em número de homicídios da capital. Em 2011, 53 assassinatos ocorreram nas vilas do bairro.

Conforme informações da Polícia Civil, operações de inteligência policial estão sendo feitas desde setembro do ano passado. O objetivo era a repressão qualificada ao tráfico, aos homicídios e aos foragidos da justiça, conforme o secretário de segurança pública, Reinaldo de Almeida César.

Em dezembro do ano passado, a Polícia Civil fez diversas incursões à região, que resultou na prisão de 12 pessoas. Em janeiro, os dois principais traficantes da região, que atuavam no Icaraí e na Vila Audi, também foram presos.

Não serão UPPs

Em setembro de 2011, quando ainda não comandava a PM, o coronel Roberson Bondaruk havia adiantado que o modelo paranaense não está baseado nas UPPs cariocas e que a polícia e secretarias municipais buscariam uma forma diferente de trabalhar em bolsões de pobreza. De acordo com Bondaruk, a ideia era que as regiões se tornassem espaços sustentáveis de segurança, para que, em longo prazo, não houvesse necessidade de "intervenções agudas" da polícia. Na entrevista coletiva de troca de comando da PM, o secretário de Segurança Pública, Reinaldo de Almeida Cesar, também havia negado que o projeto paranaense seria embasado no modelo implantado no Rio de Janeiro.

Você vive ou trabalha no bairro Uberaba? Relate no formulário abaixo a sua experiência durante a ação da polícia.

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Vida e Cidadania | 2:20

Cerca de 450 policiais participaram de uma ação na região do bairro Uberaba, em Curitiba, nesta quinta-feira (01). Moradores eram revistados ao chegar e ao sair do bairro. A Unidade Paraná Seguro (UPS) pretende pacificar regiões violentas da capital.

Assista à entrevista com o secretário de segurança do PR

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Vida e Cidadania | 7:10

450 policiais ocuparam nesta quarta-feira (01) o bairro Uberaba, em Curitiba. A região será a primeira a ter implantada a Unidade do Paraná Seguro (UPS). Ao todo, serão dez na capital até o fim do ano. O secretário de Segurança Pública do Paraná explica o projeto.

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