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La Plata, Argentina - Uma equipe que ainda não ganhou na Copa América – empatou os quatro jogos –, e só foi criar sua única chance de gol no último minuto da prorrogação da partida de ontem, está nas semifinais. Graças à seleção brasileira, que perdeu uma oportunidade atrás da outra no tempo normal, viu as substituições do técnico Mano Menezes tirarem força ofensiva na prorrogação e foi 100% incompetente na decisão por pênaltis. Melhor para a retranca paraguaia.

Como no 0 a 0 da estreia contra a Venezuela, também no Estádio Ciudad de la Plata, que parecia encantado contra gols brasileiros, houve uma avalanche de oportunidades perdidas. A diferença é que desta vez o time foi jogando fora as chances durante os 90 minutos, enquanto naquele jogo concentrou todo o desperdício na primeira etapa.

Só Alexandre Pato ficou duas vezes de frente para o goleiro Justo Villar – eleito, não por acaso, o melhor em campo. Mas parou no ídolo paraguaio. Quando o camisa 1 pegava na bola era o momento de comemoração dos torcedores guaranis, já que a seleção albirroja não atacava. Nas duas vezes em que foi vencido, os zagueiros salvaram sobre a linha, em finalizações de Neymar e Fred. Ganso ainda acertou a trave...

"Tivemos uma superioridade imensa, mas não foi o suficiente porque não conseguimos fazer o gol pelo qual tanto trabalhamos. Mas já tenho uma boa experiência para entender que temos um caminho", disse Mano, projetando seu futuro na seleção mesmo após a inesperada queda nas quartas de final.

A não ser pelos erros de finalização, foi a melhor partida das quatro disputadas pelo time na Copa América. Ao menos o tempo normal. Já sem Neymar, Ganso e Pato, o time parou na prorrogação.

Ia crescendo a empolgação paraguaia nas arquibancadas. E a confiança dos jogadores guaranis em campo. Eles escaparam de levar o gol até então, controlaram bem a partida no tempo extra e chegaram aonde queriam: os pênaltis.

Era até lógica uma vantagem psicológica deles neste momento. Mas ninguém imaginava tamanho vexame brasileiro nas penalidades. Elano, Thiago Silva, André Santos e Fred erraram. "Estava muito ruim para bater. A gente estava afundando metade do tornozelo. Mas paciência...", justificou André Santos.

No mesmo gramado, também afundando o pé até a metade, bastou Estigarribia e Riveros converterem para classificar o Paraguai.

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