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Jenson Button chega em primeiro na Hungria: "Tive sorte, mas me defino como muito bom na hora de decidir os pneus" | Bernadett Szabo/Reuters
Jenson Button chega em primeiro na Hungria: "Tive sorte, mas me defino como muito bom na hora de decidir os pneus"| Foto: Bernadett Szabo/Reuters

O que há em comum entre o GP da Hungria disputado ontem, a edição de 2006 da prova, o GP do Canadá, este ano, e os da Austrália e China, na temporada passada? Os cinco foram disputados com clima que variou entre molhado e seco. E o vencedor também foi o mesmo, o inteligente Jenson Button, da McLaren. Sebastian Vettel, da Red Bull, líder do Mundial, foi segundo no circuito de Hungaroring e Fernando Alonso, da Ferrari, obteve o quarto pódio seguido ao chegar em terceiro.

Terceiro colocado no grid, atrás do pole position Vettel, e do companheiro de McLaren, Lewis Hamilton, Button não estava entre os mais cotados para vencer. Mas o tempo tornou-se instável. Então o campeão do mundo de 2009 passou a ser visto como forte candidato. Seu histórico evidencia imensa capacidade de compreender as condições da disputa e responder com decisões precisas nos momentos certos. Foi o que aconteceu ontem. "Essas férias de duas semanas são oportunas porque hoje [ontem] a noite vai ser longa para mim", disse, rindo, Button, que se envolveu numa luta espetacular com Hamilton pela primeira colocação. "Foi divertido. E uma competição limpa, justa. A equipe não interveio em nenhum instante no rádio para nos solicitar algo." Hamilton acabou em quarto porque, quando liderava, na 47.ª volta, de um total de 70, rodou. Neste momento começou a cair uma leve chuva, como antes da largada. Button, segundo colocado então, o ultrapassou.

O erro levou Hamilton a ir para os boxes substituir os pneus de pista seca pelos intermediários, como todos começaram a corrida. Mark Webber, da Red Bull, fez o mesmo. Mas duas voltas mais tarde os dois regressaram aos boxes em razão de a chuva parar. Hamilton seria ainda punido por manobrar perigosamente para reposicionar o carro na pista.

Nessa hora de indefinições, entra em cena a sensibilidade de Button. "Tive sorte", resumiu. "Não será sempre que farei as escolhas certas e também já errei. Mas me defino como muito bom na hora de decidir os pneus. Ocorre que não sou o único".

Com as avaliações equivocadas, Hamilton e Webber realizaram cinco pit stops, ao passo que Button e Vettel, três, e Alonso, quatro. Felipe Massa, companheiro de Alonso, sexto, parou quatro vezes.

A 11.ª vitória de Button na Fórmula 1, no seu 200.º GP e na pista onde conquistou a primeira, em 2006, acabou sendo, num certo sentido, celebrada por Vettel, pois Webber, segundo no Mundial, Hamilton, terceiro, e Alonso, quarto, classificaram-se atrás dele. Assim, o alemão da Red Bull ampliou a vantagem no campeonato. Lidera com 234 pontos, seguido pelos 149 de Webber, 146 de Hamilton e 145 de Alonso. O vencedor do GP da Hungria aparece apenas em quinto, com 134. "Com o carro que temos hoje penso que podemos lutar com Red Bull e Ferrari em todas as pistas", ressaltou o inteligente Button.

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