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Graças ao goleiro Lehmann, que brilhou ao defender as cobranças de Ayala e Cambiasso, a Alemanha confirmou o retrospecto de melhor seleção européia na história das Copas, venceu a Argentina por 4 a 2, nos pênaltis, depois de um empate por 1 a 1 no tempo normal e na prorrogação, em Berlim, e se garantiu entre as quatro melhores seleções do Mundial – enfrenta a Itália, terça-feira, em Dortmund.

"Sair vencedores foi fantástico para nós. E não fiz mais do que o meu papel defendendo dois pênaltis", comentou, humildemente, Lehmann, o herói do jogo, que relegou o ídolo Oliver Kahn à reserva.

"Nós acreditamos muito em Lehmann quando fomos para as cobranças de pênalti, e agora ele provou todo o seu valor", afirmou o técnico Jürgen Klinsmann. Ao contrário do discurso pés-no-chão que marcou a campanha germânica até aqui, o treinador já fala em título. "Essa equipe provou que pode ser campeã do mundo."

Já na Argentina permanece o drama de não se chegar às semifinais desde que o ídolo Maradona não pôde mais participar integralmente da competição. Duramente criticado pela imprensa, o técnico José Pekerman pediu demissão. "É o fim de um ciclo, não vejo motivo para continuar", disse, resignado.

Em Berlim

Alemanha 1Lehmann; Friedrich, Mertesacker, Metzelder e Lahm; Frings, Schneider (Odonkor), Ballack e Schweinsteiger (Borowski); Klose (Neuville) e Podolski.Técnico: Jürgen Klinsmann.

Argentina 1Abbondanzieri (Leo Franco); Coloccini, Ayala, Heinze e Sorín; Mascherano, Lucho González, Maxi Rodríguez e Riquelme (Cambiasso); Tevez e Crespo (Cruz).Técnico: José Pekerman.

Estádio: Olímpico.Árbitro: Lubos Michel (ESL).Gols: Ayala (ARG), aos 4’ do 1.º tempo; Klose (ALE), aos 35’ do 2.º tempo.Pênaltis: Neuville, Ballack, Podolski e Borowski (ALE); Cruz, Maxi Rodríguez (ARG).Amarelos: Podolski, Odonkor e Friedrich (ALE); Sorín, Mascherano, Maxi Rodríguez, Cruz (ARG).

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