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Ano passado, o Coritiba teve de improvisar uma taça para festejar o título na Baixada | Valterci Santos/Gazeta do Povo
Ano passado, o Coritiba teve de improvisar uma taça para festejar o título na Baixada| Foto: Valterci Santos/Gazeta do Povo
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Quanto menor, melhor. O pensamento é compartilhado pelos times grandes da capital e será colocado em prática a partir deste ano no Campeonato Paranaense. Gradualmente, o torneio será enxugado até contar com apenas 12 equipes na Primeira Divisão, em 2011. Atualmente, são 15 participantes, já que a Adap Galo Maringá abandonou o futebol profissional e não teve substituto indicado pela Federação Paranaense.

Para alcançar a meta, três equipes serão rebaixadas nesta temporada, com duas subindo da Segunda Divisão para 2010, quando o número de degolas aumenta para quatro. O coro entre os dirigentes é afinado ao destacar a importância dessa medida como forma de reduzir as despesas de um torneio ainda deficitário financeiramente e, ao mesmo tempo, estimular o crescimento do nível técnico da competição.

"O campeonato ainda é deficitário, apesar da expectativa de melhora, principalmente com o investimento da televisão. Com menos times, haveria uma redução do prejuízo. A tendência é termos menos jogos, menos viagens", opina o presidente coxa-branca Jair Cirino.

"O calendário ficaria mais enxuto, sobraria tempo até para treinarmos e, com isso, as equipes se fortaleceriam também. Pela Copa do Brasil há viagens muito distantes. Este ano temos um jogo em Cuiabá e, quando voltarmos para Curitiba, já teremos uma partida difícil contra o Atlético", complementa o presidente paranista Aurival Correia.

Até mesmo o presidente da FPF, Hélio Cury, aponta o estreitamento da concorrência como maneira de desenvolver o produto que organiza. "Se menos equipes dividirem as cotas da televisão, sobra mais dinheiro para cada uma investir no fortalecimento de seus elencos, equilibrando a competição", argumenta.

A lapidação do torneio regional para um futuro próximo não se restringe ao número de participantes. A fórmula também vem sendo aprimorada. Tendo na ponta da língua a certeza de que os pontos corridos dão justiça ao resultado do campeonato, 2009 já traz um esboço do que se desenha para as próximas temporadas. No ano do centenário do atual campeão Coritiba, o melhor do estado não será conhecido em uma partida final e sim em um octogonal.

A última vez que o Paranaense não teve uma decisão foi em 1997, temporada também resolvida por meio de um octogonal. Naquele ano, a festa foi do Paraná. O Tricolor, aliás, costumava não dar chance aos rivais nesse formato de disputa. Em 1991, 93 e 94, início da hegemonia paranista no estado, os torneios também não tiveram decisão.

Para evitar mais uma conquista dos grandes, pipocaram em vários cantos do estado parcerias entre clubes. O Toledo, por exemplo, foi buscar apoio no São Paulo. O Iguaçu recorreu ao adversário Paraná

Se o método de fortalecimento de elencos funcionar, quem agradece é o Atlético. Com uma diretoria nova, que promete investir mais em chuteiras do que em tijolos, o Paranaense será o primeiro teste para o grupo rubro-negro, praticamente o mesmo que passou sufoco no Brasileiro de 2008.

"O Estadual é uma fase embrionária para o resto da temporada. Vale para avaliar o elenco, saber se o que temos é suficiente para o Brasileiro", conta o presidente atleticano Marcos Malucelli.

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