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O futuro do Corinthians começa a ser desenhado em outubro. Com a renúncia de Alberto Dualib, uma nova eleição foi marcada por Carlos Senger, presidente do Conselho Deliberativo, para 9 de outubro. Mas quem pode ser o novo presidente corintiano?

Candidato mesmo, por enquanto, apenas um oficial. É Paulo Garcia, conselheiro que é filho de Damião Garcia, dono da Kalunga, grande papelaria que ficou famosa no fim da década de 80 e início da de 90 por aparecer na camisa corintiana como patrocinadora. Garcia já recebeu o apoio público de Antonio Roque Citadini, ex-vice de futebol e atualmente presidente do Conselho de Orientação (Cori). Citadini, agora, tem cautela em divulgar seu apoio.

- Temos que conversar dentro do clube. É um momento de transição, temos que encerrar esse ciclo. Por isso, é melhor um entendimento - diz Citadini, dando a entender que apoiaria um presidente de transição. Quem assumir agora apenas termina o mandato de Dualib, que vai até janeiro de 2009. Por enquanto, pode brigar pela reeleição, apesar de um novo estatuto estar sendo preparado e de o fim da reeleição estar em pauta.

Andres Sanches, outro ex-vice de futebol e do grupo "Renovação e Transparência", deve anunciar sua candidatura em breve. Outra chapa de oposição a Dualib, a "Acão Corinthiana" (com h mesmo), analisa se vai lançar ou não candidato. Osmar Stábile, ex-vice de esportes terrestres, é o nome mais forte. Até Clodomil Orsi, vice que assumiu a presidência com o afastamento de Dualib, foi cogitado como candidato, mas sua ligação com o antigo presidente deve abortar qualquer chance de vitória.

Para boa parte dos conselheiros, o presidente que assumir até o início de 2009 terá como grande trabalho acabar com a parceria com o Grupo MSI. O Conselho Deliberativo já votou pelo fim do acordo, mas é preciso a assinatura, o que não deve ocorrer sem uma batalha jurídica. O Corinthians não quer pagar os R$ 50 milhões que seria obrigado, por contrato, em caso de rescisão. Para isso, uma espécie de licitação, como revelou o GLOBOESPORTE.COM, será feita entre cinco grandes escritório de advocacia. Quem vencer será o responsável por desenhar o final da parceria.

- Foi o grande erro da administração Dualib e que acabou causando a renúncia. Essa parceria só fez mal ao clube e o novo presidente terá por obrigação encerrá-la - alerta Citadini.

Com a renúncia de Dualib, todo o processo de impeachment acaba. Ele não corre mais o risco, por exemplo, de deixar de ser conselheiro ou sócio do clube. Mas há conselheiros que gostariam que o processo continuasse para tirar-lhe seu último vínculo com o clube: o título de sócio.

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