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A votação do relatório do Tribunal de Contas do Estado (TC-PR) sobre o uso de potencial construtivo na Arena determinará se haverá e o quão profundas serão as investigações pela contratação de empresas de parentes do presidente do Atlético, Mario Celso Petraglia, para a obra da Arena. A apreciação está prevista para quinta-feira e caso os auditores considerem que a moeda virtual é dinheiro público, tanto o Ministério Público Estadual quanto o próprio TC-PR tendem a averiguar as condições em que foram firmados os acordos.

"Enquanto não houver definição da natureza do potencial construtivo, os recursos são privados e não há como o tribunal intervir", afirmou o presidente do TC-PR, Fernando Guimarães.

De acordo com Guimarães, caso a aprovação ocorra, o Tribunal de Contas definirá mecanismos de controle para os recursos aplicados no estádio. Somente a partir desta resolução será feita uma averiguação efetiva do investimento. A abrangência se estende, inclusive, a contratos já firmados, como os do Atlético com a Kango Brasil Ltda. e a Carlos Arcos Arquite(c)tura.

Sobre a contratação de parentes, Guimarães disse não haver regras claras restringindo essa prática para quem recebe crédito público.

Via assessoria de imprensa, o Ministério Público Estadual informou que somente a votação do relatório determinará até onde o órgão pode fiscalizar. Já o Atlético convocou, para o próximo dia 24, uma reunião do seu Conselho Deliberativo para discutir as denúncias feitas pelo vice-presidente do órgão, José Cid Campêlo Filho.

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