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Pouco depois de receber a notícia do doping de Daiane dos Santos, o advogado da ginasta, Cristian do Carmo Rios, afirmou acreditar que ela tenha sido selecionada irregularmente para o teste. Segundo Rios, por estar se recuperando de lesão, a atleta não poderia ser escolhida. Realizado fora de competições, o exame deu positivo para furosemida, um diurético proibido por dificultar a constatação da presença de esteroides e outras substâncias.

"O atleta tem que estar apto a competir. A Daiane fez uma cirurgia no ano passado e em abril tirou a placa que havia colocado, mas ainda está em recuperação. Ainda não foi liberada, então não teria por que ela fazer o exame", defende.

O advogado ressalta que todas suas considerações ainda são preliminares, baseadas em hipóteses. Segundo ele, Daiane dos Santos ainda sequer foi notificada do caso, ao contrário do que diz o site da Federação Internacional de Ginástica (FIG).

Sem querer adiantar uma possível linha de defesa, Rios cogita que um dos medicamentos prescritos pelo médico na recuperação da lesão possa conter a substância proibida. Fora de competições, Daiane sequer tiraria proveito de um eventual doping.

"De qualquer forma, quando ela fez o exame sem saber desta situação (de que não poderia ser selecionada), relatou todos os medicamentos que estava utilizando. Ela não tem um histórico disso e jamais praticaria um ato desses."

Segundo a nota da FIG, Daiane tem até 13 de novembro para pedir uma audiência sobre o assunto.

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