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Procurador Paulo Schmitt reforçou o pedido de 30 jogos e criticou a diretoria coxa | Hedeson Alves – enviado especial/ Gazeta do Povo
Procurador Paulo Schmitt reforçou o pedido de 30 jogos e criticou a diretoria coxa| Foto: Hedeson Alves – enviado especial/ Gazeta do Povo

Bastidores

Ilustres

Duas presenças políticas apoiaram o Coxa no STJD: o senador Flávio Arns e o deputado estadual Reinhold Stephanes Jr.

Ironia

Ao pedir a manutenção da pena no julgamento de ontem, o procurador-geral do STJD, Paulo Schmitt, afirmou que o Coritiba chegou a fazer ironias do tribunal no Paraná e que estava se vitimizando. "Aconteceu, não diria ironia, mas ilação. E houve um processo de vitimização do Coritiba depois da pena de 30 mandos. Se isso foi corrigido agora, espero que o Coritiba e todos os torcedores entendam que a infração foi grave", relatou depois.

Boato

A história que chegou a circular antes do julgamento do Coritiba, na sede do STJD, era o de que a CBF teria a intenção de que o Alviverde fosse punido por no mínimo 10 partidas, de preferência 20. José Mauro Couto Filho, advogado do Coritiba e filho do advogado pessoal de Ricardo Teixeira, rechaçou a ideia: "Não tem nada disso. Conheço o Ricardo Teixeira e ele está bem tranquilo sobre esse assunto".

O próximo passo do Coritiba, após saber que ficará 10 jogos longe de seu estádio na Segunda Divisão, será responsabilizar e cobrar os verdadeiros culpados: a Torcida Organizada Império Alviverde. De acordo com o vice-presidente do clube, Vilson Ri­­beiro, o clube deverá cobrar na Justiça cerca de R$ 20 milhões da associação.

"A torcida organizada é uma empresa jurídica. E o Coritiba, a partir de agora, tem todos os prejuízos e vai calcular isso. São todos os dez mandos, além dos cinco já perdidos, ou seja, 15", diz o dirigente, um dos principais combatentes do fim desse tipo de facção. "Vamos entrar com uma ação cível contra a empresa jurídica e seus dirigentes. Pelos meus cálculos, passam de 20 milhões (o prejuízo do Coritiba)".

Outro assunto levantado assim que o julgamento acabou foi a possibilidade de o clube, após receber a notificação do STJD, em Curitiba, confirmando a punição, recorrer à Justiça Co­­mum. Em princípio, a ideia não de­­verá ir adiante, mas também não foi deixada de lado. "Olha, eu não tenho por hábito emitir juízos ao calor de uma emoção. Já disse que vamos conversar com os advogados. O Coritiba não é um timinho qualquer e nós temos de fazer com que a razão, e não a emoção, presidam as nossas decisões. Va­­mos ver o que faremos mais à frente", afirmou o presidente do clube, Jairo Cirino.

O dirigente, aliás, foi quem mais pareceu decepcionado com a decisão do STJD. Jair Cirino chegou já com o julgamento em andamento e sentou na primeira fila. Manteve-se imóvel, mas, no fim, mostrou a insatisfação.

"Acredito que quando se pode individualizar os culpados, deve-se fazê-lo para o bem da coletividade. Claro que se considerar a pretensão da Procuradoria, de aplicar 30 jogos, foi satisfatória (a pena). Mas estou satisfeito? Por óbvio que não. A justiça seria o acolhimento da absolvição do Coritiba", disse o presidente do clube.

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Interatividade

Foi adequada a pena imposta ao Coritiba pelo STJD?

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