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São Paulo (AE/ Folhapress) – No clássico que ajudou a promover, Amoroso foi o destaque e principal responsável pela vitória do São Paulo por 3 a 2 sobre o Corinthians. Antes do confronto de ontem, no Morumbi, o atacante provocou, ao dizer que o rival não possui um "quarteto fantástico" no ataque. Mostrou personalidade ao marcar dois gols – o primeiro deles, um dos mais bonitos da carreira – e afastar o time um pouco mais da zona do rebaixamento.

Questionado sobre a comparação entre os corintianos e a seleção brasileira, Amoroso se valorizou. "Quem sabe o Parreira me convoca e poderemos formar um hexágono mágico?", brincou. A festa de Amoroso contrasta com a pressão sobre o técnico Márcio Bittencourt, bastante ameaçado no cargo.

Nos primeiros minutos, porém, foi o Corinthians que começou arrasador. Em quatro minutos, chegou quatro vezes ao ataque. Na segunda delas abriu o placar. Tevez enganou a defesa são-paulina, que ficou observando o avanço de Nilmar. Livre, o atacante recebeu, encobriu Rogério e marcou o primeiro.

Aos poucos, porém, o São Paulo subiu de produção. Aos 28, o atacante ganhou a dividida com Róger, passou por Wendel e Eduardo, cortou Sebá e bateu no canto de Marcelo.

Na base dos contra-ataques, Souza ficou várias vezes frente à frente com Marcelo. Aos 31, Ronny perdeu a bola no ataque, Tardelli lançou Souza, que tocou na saída de Marcelo: 2 a 1.

Num dos raros lances de lucidez do ataque corintiano, Róger viu o deslocamento de Rosinei, pela esquerda e lançou o meia, que bateu cruzado e empatou o jogo. Mas pela brilhante atuação, Amoroso merecia mais. A três minutos do fim, Marcelo Mattos e Betão fazem sanduíche de Souza, na área. Pênalti, que Rogério Ceni deu de presente para Amoroso, com categoria, converter, e decretar a vitória. "Ele merecia decidir o jogo", resumiu o goleiro.

Depois do jogo, o árbitro Edílson Pereira de Carvalho criticou os jogadores do Corinthians. "Eles têm de se preocupar em jogar, e não em jogar em cima da arbitragem a incompetência deles. Jogador fala o que quer na hora em que não deve. Só fala besteira", disse o juiz.

"Ele chamou o Sebá de gringo de merda", acusou o meia Roger, após o duelo. "Ele [Sebá] chegou quase chorando no intervalo. Disse que não podia jogar porque estava sendo ameaçado. Alguma coisa tem de ser feita."

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