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O inferno-astral da auxiliar Ana Paula Oliveira ainda não acabou. Após a polêmica da última quarta-feira, quando anulou dois gols do Botafogo na semifinal da Copa do Brasil contra o Figueirense, a bandeirinha passou por mais apuros. Na Bahia, onde estava para dar uma palestra e comemorar o seu aniversário (fez 29 anos no sábado), Ana foi assaltada na madrugada de quinta para sexta-feira. Quatro homens armados levaram o carro em que ela estava, além de roupas e objetos pessoais, como carteira e celular.

Ana tinha sido contratada para dar uma palestra num evento da empresa Alcon Laboratórios. Ela desembarcou em Salvador e se dirigia, de carro, com mais algumas pessoas, para a Costa do Sauípe, local do congresso. Na metade do caminho, segundo a sua assessoria, um outro veículo começou a perseguição na estrada. Tiros foram disparados, de acordo com um amigo. Quatro homens armados saíram do carro e levaram o veículo em que a auxiliar estava, além dos pertences. Ana já voltou a São Paulo.

- Sofri um assalto na madrugada do dia 25 e fiquei sem comunicação alguma, tendo em vista que os assaltantes levaram todos os meus pertences - disse Ana Paula, em seu site oficial.

De acordo com a assessoria da auxiliar, o assalto não teve relação com a polêmica do futebol. Na última quarta, Ana anulou dois gols do Botafogo, no Maracanã, o que eliminou o time carioca da Copa do Brasil, mesmo tendo vencido por 3 a 1. Nos dias seguintes, ela foi bombardeada por críticas, principalmente de dirigentes e torcedores do Botafogo, que ameaçaram até processá-la.

Ana Paula está suspensa pela comissão de arbitragem por mais duas rodadas do Campeonato Brasileiro. Neste fim de semana, ela deve atuar em algum jogo da quarta divisão do Paulista.

- Vou acatar a punição da melhor forma possível e procurar aprender com ela. Sei da minha competência, pois foi ela que me trouxe até aqui. Vou treinar e me dedicar cada vez mais para me aperfeiçoar tecnicamente. O que é lamentável são os comentários preconceituosos feitos após o jogo, tendo em vista que não afetaram apenas a mim, mas sim a todas as mulheres - completou Ana Paula Oliveira.

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