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O volante Marcos Paulo, do Coxa, disputa jogada na lateral com os marcadores do esforçado time mato-grossense. Vitória por placar mínimo antes da decisão no STJD | Pedro Serápio/ Gazeta do Povo
O volante Marcos Paulo, do Coxa, disputa jogada na lateral com os marcadores do esforçado time mato-grossense. Vitória por placar mínimo antes da decisão no STJD| Foto: Pedro Serápio/ Gazeta do Povo

Coritiba 1 X Luverdense-MT 0

Eram 19h22 da noite de ontem. Couto Pereira ainda vazio. Apenas os lojistas arrumando as coisas. Luverdense? Nem de longe era o assunto. "Estamos com a cabeça no julgamento (hoje). Tem de reduzir a pena, 30 jogos é demais!", dizia o vendedor com o amigo. Mas a noite era de Copa do Brasil.

O jogo antes da decisão no tapetão valia vaga na próxima fase da competição nacional – e nessa, o Couto está liberado. Às 20h01, quando as rádios começaram a transmissão, o assunto seguiu dividido. E as dúvidas aumentavam: o time teria concentração para pensar no Luverdense antes do Avaí, próximo adversário?

Às 20h14 o Luverdense aquecia atrás do gol onde costumava ficar a torcida organizada. Quase ninguém por ali. Até então imaginava-se uma menor pressão para os visitantes. "É um jogo importantíssimo para a história do Luverdense", dizia o técnico Tarcisio Pugliesi, dando a dica da aplicação que viria pela frente no time mato-grossense. Eram 20h50 quando o público melhorou e logo os times entraram em campo. O assunto finalmente seria a bola.

Às 20h59, um abraço entre todos os jogadores do Coxa apontava: a concentração não diminuiu. Pior para o Luverdense, que logo sentiu o entusiasmo do rival. Mas Ronaldo evitou o gol de Pereira e os visitantes trataram de equilibrar a parada, na base da marcação, tônica da primeira etapa. Sem criatividade e com Rafinha e, principalmente, Enrico sumidos, a etapa inicial não poderia sair do zero.

"Está lento. Tem de ter mais velocidade, jogar pelos lados", cobrava o zagueiro Jéci, contestado por Fabinho Capixaba: "O volume foi forte, chegamos pelas laterais, criamos..." O alerta vinha do adversário: Zé Roberto "A gente não veio aqui para passear". Eram 21h50.

Passaram-se 10 minutos no segundo tempo e o panorama era o mesmo. Por isso, Ney Franco mexeu, sacando Enrico e colocando Geraldo. Por volta dos 18, as primeiras vaias apareceram. Veio Ramón... e nada. Rodrigo Heffner... e nada. O time não melhorava a produção. Só Marcos Aurélio destoava, arrancando aplausos da torcida. Em um dia em que qualidade técnica era o que menos se via em campo, precisou o zagueiro Pe­­rei­ra, meio de coxa, meio de barriga, empurrar para dentro, após es­­­can­­­teio batido por Marcos Aurélio.

Com 1 a 0, o assunto passou a ser a visita a Florianópolis, na próxima fase, na quarta que vem. "Acho que é passo a passo. Temos um jogo importante no domingo antes", disse o baixinho, de novo o melhor em campo. Ele errou: uma outra disputa acontece no tribunal hoje. E já sabendo que, se continuar punido, os jogos não poderão ser em Paranaguá, apenas 92 km distante de Curitiba. Detalhes do jogo jurídico de hoje. Eram 22h56 e o adversário agora era o tempo. Esperar pelo julgamento de hoje, às 13h30, não será nada fácil.

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Em Curitiba

Coritiba

Edson Bastos; Fabinho Capixaba (Rodrigo Heffner), Jéci, Pereira e Triguinho; Marcos Paulo, Leandro Donizete, Rafinha e Enrico (Geraldo); Marcos Aurélio e Ariel (Ramón).

Técnico: Ney Franco.

Luverdense-MT

Ronaldo; Bogé, Marcelo Marreta, Zé Roberto (Magrão) e Macaé, Felipe Delgado, Simeão, Rossini e Maicon Gaúcho; Paulinho Marilía (Leandro) e Buti.

Técnico: Tarcísio Pugliesi.

Estádio: Couto Pereira. Árbitro: Sálvio Spínola Fagundes Filho (Fifa-SP). Auxs.: João Boulgalber Nobre Chaves (SP) e Sérvio Antônio Bucioli (SP). Amarelos: Rafinha e Triguinho (C), Felipe Delgado e Marcelo Marreta (L). Gol: Pereira (C) aos 35/2º. Público: 4203 pagantes, 5.284 total. Renda: R$51.825,00

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