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Zé Ramalho apresenta seu novo show em Curitiba | Divulgação/Grupo Jam
Zé Ramalho apresenta seu novo show em Curitiba| Foto: Divulgação/Grupo Jam

A receita do técnico Zetti para o Paraná sair em vantagem nas oitavas-de-final da Libertadores contra o Libertad era simples: fazer o resultado em casa, de preferência sem levar gols. Mas deu tudo ao contrário ontem na Vila Capanema. O Tricolor perdeu por 2 a 1, de virada, e agora terá de reverter a situação em território adversário, na próxima quinta-feira.

Como sofreu dois gols em casa, nem vencendo por 1 a 0 em Assunção o time brasileiro se classifica. Tem de conseguir dois gols de diferença ou então um, desde que com placar acima de 3 a 2. Se repetir o 2 a 1 dos paraguaios ontem, leva a decisão para os pênaltis.

Além de tudo, terá de lidar pela primeira vez com a famosa pressão das torcidas sul-americanas. E contra um adversário, semifinalista em 2006, que se mostrou bem mais tarimbado para o mata-mata.

Em nenhum momento o Libertad perdeu a tranqüilidade. Quando mais precisou de calma, após sofrer o gol, colocou a bola no chão e, comandado pelo excelente meia argentino Guiñazu, correu atrás da virada.

Já a falta de experiência do Tricolor ficou clara. O time até fez um bom primeiro tempo, equilibrando a partida após uma surpreendente pressão inicial dos paraguaios. Mandou bola na trave, fez o goleiro González trabalhar e, mantendo o ritmo após o intervalo, abriu o placar aos seis minutos.

O contra-ataque foi puxado a partir da defesa por Dinélson, Lima deu o passe final e Josiel completou, quebrando o jejum de seis partidas sem balançar a rede. Apesar de Zetti ter anunciado que a equipe passaria a apostar mais nas bolas altas, foi na velha troca de passes em velocidade que saiu o gol.

Se não era uma goleada capaz de garantir a vaga com antecedência, o 1 a 0 seria um ótimo resultado, principalmente por não sofrer gol em casa. Mas o Paraná se apegou demais à vantagem. Tanto que não criou mais nenhuma boa chance, recuou e deu cada vez mais campo ao adversário.

Foi assim que o colombiano Marín, ex-Atlético, que havia acabado de entrar, aproveitou uma cobrança de falta para empatar aos 25 minutos. A intranqüilidade tomou conta dos brasileiros e só aumentou depois da expulsão de Neguette, que chegou atrasado numa dividida e acertou López – porém, na comparação com outros lances, o árbitro foi rigoroso demais ao mostrar o vermelho direto.

A pressão aumentou e o Libertad chegou à vitória usando a bola alta, seu principal ponto forte. Aos 44 minutos Marín bateu escanteio e Barone cabeceou no canto esquerdo alto para complicar de vez as coisas para o Tricolor.

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Em CuritibaParaná 1 x 2 Libertad

ParanáFlávio; Léo Matos, Daniel Marques, Neguette e Egídio; Xaves, Beto, Gerson (Adriano) e Dinélson; Lima (João Paulo) e Josiel. Técnico: Zetti.

LibertadGonzález; Bonet, Martínez, Barone e Balbuena (Damiani); Aquino, Cáceres, Guiñazú e Osvaldo Martinez (Marín); Gamarra (Bareiro) e López. Técnico: Sérgio Markarian.

Estádio: Vila Capanema. Árbitro: Roberto Silvera (URU). Gols: Josiel (P) aos 6, Marín (L) aos 25 e Barone (L) aos 44 do 2.º tempo. Amarelos: Gerson, Beto, Daniel Marques (P); Balbuena, Martinez, López, Guiñazu (L). Vermelho: Neguette (P). Público pagante: 9.393. Renda: R$ 144.470,00.

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