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Marcelo Toscano mais uma vez ficou devendo para os poucos paranistas na Vila | Albari Rosa/ Gazeta do Povo
Marcelo Toscano mais uma vez ficou devendo para os poucos paranistas na Vila| Foto: Albari Rosa/ Gazeta do Povo

O jogo

No terceiro empate em casa, Tricolor sofre com mau futebol

Paraná e Cascavel fizeram um jo­­go horroroso no sábado, na Vila Ca­­pa­­nema. Durante os 90 minutos de bola rolando (ou melhor, quicando, em vir­­tude do péssimo estado do gramado), sobraram encontrões, faltas, chutões e, principalmente, passes errados.

Nesse cenário, os gols só poderiam mesmo sair de lances pelo alto. E o primeiro beneficiado foi o dono da casa, com o zagueiro Luís Henrique, de cabeça, aos 10 minutos da etapa inicial. Pouco mais de 10 minutos depois, a Cobra empatou, também de cabeça, com Irineu.

"Saímos no lucro no primeiro tempo. Mas no segundo nós melhoramos, reagimos bem e poderíamos ter alcançado uma vitória", comentou o técnico Marcelo Oliveira.

Destaque das vitórias sobre o Coritiba (1 a 0) e Cerâmica-RS (6 a 1), o meia Márcio Diogo fez análise parecida. "Mais um empate dentro de casa na competição (o terceiro), isso nos complica na classificação. Nós jogamos bem, principalmente, no segundo tempo, mas infelizmente a vitória não veio", disse.

  • Ficha técnica

No sábado à noite, o Paraná entrou em campo visando a uma vitória sobre o Cascavel para, depois de vencer o Coritiba e o Cerâmica-RS, chegar ao terceiro triunfo consecutivo em sete dias fechando a "semana perfeita". Porém, da teoria à prática, o Tricolor somente empatou com a Cobra, por 1 a 1, no Du­­ri­­val Britto. Assim, nada muda entre os pa­­ranistas. Rodada vem, rodada vai, a equipe do técnico Marcelo Oli­­veira segue preocupada com o futuro. Afinal, disputadas dez partidas do Estadual, o Paraná ainda não conseguiu nem sequer firmar-se entre os oito classificados à segunda fase. Com o resultado de sábado, segue com o perigo de não avançar à próxima fase, ameaçado na 8.ª posição. Ao mesmo tempo, busca a continuidade na competição e precisa fugir da zona do rebaixamento. Situa­­ção que há algum tempo deixou de ser novidade na Vila Capanema. "Nós fizemos uma mobilização muito grande para alcançar a terceira vitória seguida, começar a semana bem, mas esbarramos na parte técnica. Por uma pressão emocional, pelo gramado e pelo adversário, que jogou muito bem. Foi um resultado ruim dentro da nossa expectativa, mas temos que seguir com o trabalho", comenta Marcelo Oliveira.

Como trunfo para a equipe, uma semana "cheia" de trabalho pela frente. "Teremos muito trabalho técnico, de toque de bola, finalização, dois toques. Coisas que temos falhado e ainda não tivemos tempo de fazer. Prin­­cipal­­mente, finalização. Temos criado chances, mas elas não estão sendo aproveitadas", revela o treinador.

Correções para dentro de campo e oportunidade de acertar também a parte psicológica. "Vamos ter de vencer de qualquer forma daqui para a frente. Mas é importante nós mantermos a calma, acima de tudo. Ainda não encontramos o equilíbrio para jogar sempre bem", diz o atacante Marcelo Toscano, principal esperança da torcida.

No próximo domingo, o Paraná vai a Prudentópolis, para enfrentar o Serrano. Depois, joga em Curitiba contra o Nacional. E no dia 21 de março, enfrenta o Toledo no interior do estado.

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